
Esta deve ser a única explanação racional sobre como o Jim
Brenan 11 poderia conter alguns dos muitos excelentes músicos, poucos dos quais
seriam ouvidos no mundo do jazz. Atraído a partir do crème de la crème das cenas do jazz de Calgary e Edmonton, esta
meia big band reflete o desejo de
Brenan para exibir o melhor da cena jazzística de Alberta, e se 50/50 tem uma
falha, é que uma banda em um formato maior enfatiza o som da banda às custas
das vozes individuais.
Garantido, há alguns excelentes solos de saxofone contra
saxofone em “Ozark Mountain Cougar Fightin’”, e “Empress”, em adição às suas
linhas impressionantemente contrapontísticos compostas, dá significante espaço
para o solo do saxofonista alto Sean Craig, do trombonista Craig Brenan e do
baterista Jamie Cooper. Porém, é dura a falta da banda apresentar apenas um
único solista, quando a questão individual é o tecladista Chris Andrew. “Eleven
Eleven”, por instante, é majoritariamente uma extensa apresentação da agilidade
de Andrew, o fraseado funkeado no Rhodes,
e as linhas do instrumento de sopro que fortalecem o balanço com graça, que
relembra a era de Deodato na CTI. No todo, “50/50” é uma espécie de álbum que deixaria
qualquer fã de jazz pensando, que algo mais está acontecendo na selva musical
fora de Alberta.
Faixas: Tigers Milk; Jocasta; Empress; Eleven Eleven;
Colossal Suite; Fant-o-Max; Hiding Place; Ozark Mountain Cougar Fightin’.
Músicos: Jim Brenan: líder, compositor, arranjador,
saxofones tenor e soprano, clarinete, clarinete baixo; Jim Murray: trompete;
Sergio Rodriguez: trompete; Sean Craig: sax alto; Mike Gardner: sax alto; Sarah
Matheson-Nadeau: sax barítono, flauta; Craig Brenan: trombone; Carsten
Rubeling: trombone; Chris Andrew: Fender Rhodes, clavinete; Rubim de Toledo:
baixo; Jamie Cooper: bateria; Raul Tabera: percussão (1).
Fonte: J.D. CONSIDINE (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário