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sábado, 28 de dezembro de 2019

SOUNDS OF LIBERATION – UNRELESEAD (Columbia University 1973) (Dogtown)


“Sounds of Liberation” foi um coletivo musical jovem baseado na vizinhança de Germantown na Filadélfia no início nos anos 1970. A música deles, uma inovadora, mas acessível mistura de free jazz e funk, invocou e expandiu as ideias dos artistas tão diversos quanto Pharoah Sanders, Curtis Mayfield, the Last Poets, a era do “Mother Nature” dos Temptations e Hubert Laws. Eles gravaram um álbum simples para a gravadora Dogtown em 1972. No ano seguinte, não distante de ser dissolvido, eles apresentaram várias faces, aparentemente em estúdio, já que não há audiência e evidência de múltiplas funções na Columbia University. Este LP traz estas sessões perdidas à luz pela primeira vez.      

The Sounds é composto pelo saxofonista/flautista Byard Lancaster, vibrafonista Khan Jamal, guitarrista Monnette Sudler, baixista Billy Mills, baterista Dwight James, percussionista Omar Hill e pelo conguero Rashid Salime. Suas composições relembram um espírito infundido por dois acordes sucessivos de Sanders, impulsionado de forma borbulhante e ataque entrelaçado. Sudler, especialmente, está impressionante—a liderança dela é inquisitiva, seu propulsivo uso de acordes e segurança. No sax, Lancaster alterna completa entonação melódica, facilita com ganidos como Sanders e nuances, e seu trabalho de flauta é flexível e ousado. Jamal destramente acentua o duplo papel do seu instrumento como uma voz melódica e rítmica, enquanto Mills e os percussionistas entrelaça com alerta para os ouvidos abertos. O lado dois consiste de uma simples peça estendida, “New Horizons (Backstreets of Heaven)”,na qual o grupo se exibe para ser vocalistas premiados bem como instrumentistas, embora seja uma produção um pouco turva, prejudicando o entendimento de muitas letras.

O espírito completo aqui é de idealismo juvenil e otimismo, temperada por uma visão estética surpreendentemente madura e bem afiada sagacidade musical—tudo também dolorosamente reminiscente de um tempo, quando esta espécie de projeto deve ser considerada quase “convencional”, e o futuro olhado com brilhante promessa.

Fonte: DAVID WHITEIS (JazzTimes)


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