Em combinações
variadas, Matthew Shipp, William Parker e Daniel Carter têm atuado um ao lado
do outro desde os anos 1980. E a harmonia entre eles impregna a maioria das
gravações, onde cada dois deles aparecem juntos com uma coesão intutiva, que
libera todos os envolvidos ao improviso sem medo. Apesar disto, não significa
que suas estéticas estão em complete alinhamento. O time Shipp e Parker tende a
exsudar aflição; Carter é tudo sobre a leveza.
Embora, Carter seja
um veterano de trabalhos sem conta no campo do free-jazz, seu toque é raramente agressivo. Suas melodias no
clarinete nesta gravação ao vivo em 2017 desliza sobre linhas lentamente
enfeitadas dos seus parceiros próximo do fim de “Seraphic Light, Part I” e as
breves frases do saxofone alto que lança em “Part II” parecem mesmo mais
espalhados. Tão frequente quanto não, Parker e Shipp tocam em círculo, ao
contrário de Carter, conforme evidenciado em um momento em torno de 18 minutos do
álbum na sua primeira seção. Porém, isto não é um problema; a afinidade musical,
aqui, é forte o bastante, e eles se complementam sem atenção para que as peças
se mantenham juntas. Os espaços entre eles são significantes como quaisquer
coisas, as quais eles tocam atualmente.
Faixas: Seraphic
Light, Part I; Seraphic Light, Part II; Seraphic Light, Part III. (55:17)
Músicos: Daniel
Carter, flauta, trompete, clarinete, saxofones tenor, alto e soprano; William
Parker, baixo; Matthew Shipp, piano.
Fonte: Bill Meyer
(DownBeat)
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