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terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

MATT MITCHELL – PHALANX AMBASSADORS (Pi)

A visão de Matt Mitchell é um modelo de vacilante brilhantismo. A magnitude da sua ambição pessoal e artística tem sido declarada, claramente, o bastante das produções prévias da Pi e através de muitas outras associações furiosamente singulares, mas gravações como estas nos lembra que ele está sempre fermentando algo novo.

Liderando um quinteto através de hiper específicos interiores, Mitchell revela-se no ato de criação. Há uma camaradagem vinculante no toque inicial, como o epônimo da banda navega primeiro nas três cenas enviesadas—o complicado “objetivo estendido” e miniaturas “agitadas” e “brinca”—com distorcida precisão. Sofisticado, intenso e preenchido com um emaranhado de densas informações, a música tem gravidade que é difícil escapar.

A peça central de “Phalanx Ambassadors”—“rampas fásicas de neblinas”, constituindo um sólido terceiro álbum com 46 minutos—serve como ponto de partida para um posto avançado que é quase, razoavelmente, distante. O material que o precede, idiossincrático e assimétrico, enquanto pode ser, é enrolado. Esta performance, em contraste, parece estar desenrolando através da sua existência. Porém, vários pontos de coesão servem como fazedores de trilha, indicando um curso livre e espertamente delineado.

Compensando os espinheiros e a incerteza, “Ambassadors” toma uma reflexiva transformação com a absorvente “ssgg”. Então, há uma notável inclinação através de dinamismo e perigosas faixas de despedidas, “Be irreparable” e “mind aortal cicatrix”. Enquanto, focada em química coletiva, o trabalho de Mitchell, também, frequentemente celebra a individualidade. O guitarrista Miles Okazaki, a vibrafonista Patricia Brennan, o baixista Kim Cass e o baterista Kate Gentile prazerosamente servem como interpretes, solistas, pesquisadores e rebeldes. Juntos e à parte, com Mitchell liderando o caminho, eles provam ser, terrivelmente, profundos.

Faixas: Stretch Goal; Taut Pry; Zoom Romp; Phasic Haze Ramps; Ssgg; Be Irreparable; Mind Aortal Cicatrix.

Músicos – Matt Mitchell: piano, mellotron, Prophet 6 synthesizer; Miles Okazaki: guitarra; Patricia Brennan: vibrafone, marimba; Kim Cass: baixo; Kate Gentile: bateria.

Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=9WHZjECsoyQ

Nota : Este álbum está relacionado entre os 40 melhores de 2019 conforme escolha de críticos da JazzTimes.

Fonte: DAN BILAWSKY (JazzTimes)

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