
De fato, “Just Feelin’” encontra González ativamente
assumindo não apenas toques de Tyner, mas toca o solo original dele de 1985 em
“Just Feelin’”. Sim, González os desloca para dentro do próprio corpo do seu
solo, mas eles ainda são Tyner. Em outras partes, as tomadas escoram a forma de
ideias texturais. Se a guitarra acústica de Earl Klugh irradiou Tyner em
“Festival in Bahia”, dando a mesma parte para Gibbs na harpa, realmente qualificando,
colocando um novo selo nisto? Como em “Blues on the Corner”, se alguém ainda não
parte de Tynerisms na assinatura da
sua canção, não é pouca coisa.
As marimbas de Gibbs apresentam toques ótimos em “Atlantis”,
de qualquer modo, mesmo se González chega terrivelmente próximo às ondas
estrondosas de Tyner. O baterista traz a gravação mais pessoal com um solo
impactante delicioso em “Rotunda” e ânimo rítmico extra em “You Taught My Heart
to Sing” (Interessantemente, o grande Essiet deixa as marcas mais sutis, de
longe, no álbum, com a exceção da sua composição sinuosa “Tyner/Trane Express”).
Nas três faixas inéditas (um para cada membro, que encerram o álbum, em
particular, está a irreprimível “Brazilian Girls” de Gonzalez, com quantidade
reduzida de imitação do toque do piano). Em uma interpretação solo de “Naima” ele
também se desobriga deliciosamente — se não originalmente.
Faixas: Fly with the Wind; Just Feelin’; Rotunda; Festival
in Bahia; Blues on the Corner; The Greeting You Taught My Heart to Sing; Atlantis;
Inner Glimpse; Naima; Tyner Train Express; Between Friends Brazilian Girls.
Músicos: Benito Gonzalez: piano; Gerry Gibbs: bateria,
percussão, Mini-Moog; Essiet Okon Essiet: baixo.
Fonte: JazzTimes
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