
Com a seção rítmica bem azeitada de Berkman, com o baixista
Chris Lightcap e o baterista Kenneth Salters encontrando uma companhia
individualista de instrumentos de sopro, um pouco obrigado a acontecer. Frequentemente,
alguém toca com permutações, Berkman aposta e constrói na arte de potencial e
grande processo vencedor. Com a abertura “Blowing Smoke”, ele apresenta os
tenores de Tim Armacost e Dayna Stephens soltos para ter alguma alegria
suingante. Pelo cintilante acompanhamento, “Cynical Episode”, ele apresenta Stephens
em EWI, Adam Kolker no baixo clarinete e Billy Drewes no saxofone alto, também
deixando algum campo para a atuação do percussionista Rogério Boccato. E com a
faixa de encerramento, “Rain Rain”, ele ressalta clarinetes saltitantes—si
bemol para Drewes, baixo outra vez para Kolker—antes de exibir a presença
investigativa de Lightcap. Ao mesmo tempo, Berkman está lá apontando o caminho
como suporte para o grupo e como solista.
Outros destaques na mistura incluem “Sincerely”, uma balada
apresentada por Armacost e Drewes; “Three and a Half Minutes” na qual Berkman vagueia
com suporte rítmico antes de Kolker e Stephens girarem juntos e “Shitamachi”, um
número encorajando a unidade e o pensamento abstrato florescerem. Berkman prova
astúcia com a pena e o piano. Ele permanece um talento terrivelmente
subestimado.
Faixas
1 Blowing
Smoke 6:13
2 Cynical
Episode 6:30
3 Blue
Poles 6:57
4 Billy 4:52
5 Sincerely
6:06
6 Three
and a Half Minutes 4:55
7 Kickstopper
5:40
8 Shitamachi
4:47
9 Restoration
4:52
10 Rain
Rain 5:20
FONTE: DAN
BILAWSKY (JazzTimes)
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