
É impressionante como um pequeno grupo é transformado,
quando o baixista está ausente, especialmente quando o baterista nunca mantém o
tempo. Tom Rainey espalha acentos e cores. O resultado é que os outros três
instrumentistas operam em amplo espaço aberto. O quarteto nunca tocou junto
como uma banda até eles realizarem esta gravação, em uma sessão de 4 horas. Todos,
exceto Rainey, contribuem com três composições cada. As músicas de Courvoisier são
mais espirituosas. As de Vandermark são mais densas e complexas. Aquelas dos
trompetistas Nate Wooley são maravilhosamente estranhas: “The Space Between the
Teeth” desloca-se entre zumbidos, erupções frenéticas e incertos longos silêncios,
enquanto “Songs of Innocence” inicia tão formal e imponente e vem a ser uma
desarmonia alucinante do clarinete/trompete.
“Noise of Our Time” é sobre composições, que lideram a forma
da banda concebida no momento, em vez de solos. Há aqueles que prendem você com
as costas na cadeira, como “Tag” de Vandermark. Courvoisier mantém você na
borda de sua cadeira, porque se sente que o piano dela não pode ser contido. Seus
solos deslizantes parecem sobrecarregar e transbordar o teclado e mantém o
derramamento.
A capacidade deste álbum para a surpresa é imensa. Nada nas
primeiras oito faixas prepara-se pela graça medida e serenidade melódica de “Simple
Cut” de Vandermark. Porém, há no final o significado.
Faixas
1. Checkpoint 05:03
2. Track and Field 06:39
3. Sparks
03:44
4. The
Space Between the Teeth 06:12
5. Tag
04:32
6. Songs
of Innocence 04:17
7. VWCR
04:00
8. Truth
Through Mass Individuation 04:03
9. Simple
Cut 05:41
Fonte: THOMAS CONRAD (JazzTimes)
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