Não é qualquer coisa com inacreditável excitação; com
mais calma, ainda que desenfreado, criatividade que parece transferir, nestas
oito músicas, para uma sessão vacilante com a assitência do ágil Ches Smith mergulhando
em uma surpreendente ressonância em seu instrumento. Nunca avassalador, entretanto,
apenas pungente e equilibrado como o pianista Kris Davis adiciona ligas de
cores para inundação de músicas inéditas. Esta cortina permite trabalhos impressionistas
para progredir assim facilmente.
A despeito da formação e dos nomes das faixas— “This May
Get Ugly” e “A Fine Mess”— “Time Like This” é um tranquilo e delicado conjunto
de canções, que dirige seu caminho através das complexidades da capacidade de
compor do seu homônimo líder. O saxofonista tenor Tony Malaby funciona como a
voz apresentada aqui, embora ele nunca domine, encontrando a música em seus
termos coletados visivelmente. Tão livre quanto as porções de “Culture Of None”
e “The Soul Goodbye” possam parecer, se apenas por uns breves momentos, a
beleza é cultivada, conforme Davis move-se vivamente ao lado do fraseado de Smith,
parece quase miraculosa. Isto é tudo alcançado sem falas teatrais impetuosas,
apenas com a maestria composicional atrás de “Time Like This”, mas também com as
habilidades destes instrumentistas para promover a visão de Formanek, enquanto
mantendo suas personalidades sonoras.
Faixas: Down 8 Up 5;
Culture of None; A Fine Mess; This May Get Ugly; The Soul Goodbye; That Was
Then; The New Normal.
Músicos: Michael Formanek: baixo; Tony Malaby: saxofones
tenor e soprano; Kris Davis: piano; Ches Smith: bateria, vibrafone, Haitian tanbou.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: Dave Cantor
(DownBeat)
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