
Mesmo assim, você não encontrará Roney demorando sob os
holofotes por longo prazo aqui. Ele e o baterista Lenny White, que aparece em
quatro faixas, parecem mais interessados em conduzir a banda, do que liderá-la,
permitindo uma plenitude de espaço para uma rotação da turma da linha de
frente, que apresenta o instrumentista de sopro Emilio Modeste, o pianista
Oscar Williams II, o baixista Paul Cuffari, o guitarrista Quintin Zoto e o
baterista Kojo Odu Roney, sobrinho de 15 anos do trompetista. Embora, o
renomado instrumentista não contribua para composições, coloridamente variadas,
se mantém sintonizado para quando, sinuosamente, complica o funk embaralhado de
White em “Wolfbane”, com sua intermitente explosão de suingue e o tenor
ressonante de Modeste, dá o caminho para a causticamente reprise rearmonizada
de “New Breed” de Dave Liebman, criando um atraente acordo. Há, também, uma
interpretação de “Don’t Stop Me Now” de Toto, que soa, estranhamente o bastante,
sob medida provocante de dupla paradas de Zoto e articulando interlúdios com
toques de blues concebido por Roney e Modeste, outra vez no tenor.
Merecidamente, Modeste, ainda um adolescente no momento
desta gravação, é também permitida a última palavra, cortesia de duas valiosas
composições inéditas: “Venus Rising”, uma vitrine vigorosa para a linha de
frente e a seção rítmica, e “Elliptical”, no vibrantemente e espiralante
percussivo álbum.
Faixas
1
Bookendz (Wallace Roney) 06:13
2 Why
Should There Be Stars (Kaye Dunham / Bryce Rohde) 05:28
3
Wolfbane (Lenny White) 07:54
4 New
Breed (David Liebman) 08:13
5 Don't
Stop Me Now (Steve Lukather / David Paich) 07:05
6 A Dark
Room (Oscar Williams Ii) 09:00
7 Venus Rising (Emilio Modeste) 05:15
8 Elliptical (Emilio Modeste) 04:15
Fonte: Mike Joyce (JazzTimes)
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