
Historicamente, muitas fusions
desta natureza foram enfatizadas em “East/West”,
enxertando a instrumentação Ocidental dentro da escala Indiana, estruturas harmônicas
e rítmicas. Coffin & Co. realiza isto com plenitude (“Miles Meets the
Mahatma”, “Dancing with the Moon” e a faixa título), mas eles também tomam as
coisas na direção oposta: A faixa de abertura, “Joy”, encontra as clássicas
vozes instrumentais do Oriente, dançando de forma irrestrita em um espírito
livre, uma travessura de um pop abrilhantado. “Take It to the Bridge”
atualizando o conceito de transformação de James Brown em uma banda inteira com
um instrumental rítmico , e segue além : Ouvindo instrumentos como tablas e cítaras,
usualmente associada com espiritualidade reflexiva, em um contexto mais forte e
mais suave, que é um pouco surreal, porém uma vez mais acostumado a mudança de
clima, é estimulante e gracioso, com uma
batida única do funk de Beauford, o alto sax de Coffin, uma espécie de
neo-Maceo, grita, e o vocal rítmico, improvisado, de Bhattacharya, mantem a
festa aquecida.
Apenas durante “Live in 5”, na qual a bateria soa
invulgarmente pesada e rock-heavy, torna
o conceito “fusion” cansado. Porém, mesmo aqui, o entrelaçamento de vozes (guitarra,
cítara, o clarinete baixo e flauta de Coffin) impregna os procedimentos com
redentora, e profundamente satisfatória, cor e profundidade.
Faixas
1 Joy 6:14
2 Music
in Our Dreams 5:16
3 Live
in 5 6:28
4 Miles
Meets the Mahatma 8:36
5 Sandhya
Deep 7:34
6 Take It
to the Bridge 5:43
7 Dancing
with the Moon 11:47
Fonte: DAVID
WHITEIS (JazzTimes)
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