
Dê ao pianista Harris, criado em Baltimore e residente em Manhattan,
uma progressão fundamental do blues e isto não soará por muito tempo. Sem comprometer
um tema emocional familiar ou inclinação bop,
ele nunca falha em oferecer perspectivas novas, se introduzindo variações
líricas e melódicas, passagens vibrantes em oitava ou codas orquestrais
sombreadas. Claro, ele consistentemente se beneficia de uma excepcionalmente
bem combinada parceria de Washington e Nash, uma sessão de companheiros
veteranos, que brilham em uma ampla variedade de interpretações, uma assombrosa
tomada de “Ev’ry Time We Say Goodbye” de Cole Porter e uma revigorante
reinicialização de “Bloomdido” de Charlie Parker, por exemplo. Sutil
ornamentação, ritmicamente arrancadas e carregadas, e intercâmbios encantadores
e rotações com fornecimento abundantes.
A reconfiguração de Harris para “Love Me in a Special Way”, de
DeBarge, ajusta-se muito bem aqui, mas não combina com as canções clássicas
associadas a Bull Moose Jackson, Louis Jordan e Duke Ellington. A faixa título
do álbum foi composta por Harris para Houston Person. Adequado dizer,
interpretada com ampla autoridade. Então, outra vez, o mesmo pode ser dito para
“The Juicy Blues” de Harris, que serve como um álbum suingante, o encerramento
com o baixo ressonante ou o solo profundamente expresso do pianista com a
assinatura lamentosa do arranjo de Percy Mayfield em “Please Send Me Someone to
Love”.
Faixas
1 He's
My Guy0 3:26
2 I Love
You, Yes I Do0 4:11
3 Blues
for Barry Harris 05:03
4 Don't
Let the Sun Catch You Crying 04:20
5 Ev'ry
Time We Say Goodbye 04:55
6 Things
Ain't What They Used to Be 03:29
7 Love
Me in a Special Way 05:33
8 Bloomdido
03:34
9 You
Can't Lose with the Blues 06:43
10 Wonder
Why 05:16
11Please
Send Me Someone to Love 05:32
12 The
Juicy Blues 05:05
Fonte: MIKE
JOYCE (JazzTimes)
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