
Embora Hilton tenha a habilidade para tocar bem com qualquer
grupo de jazz que ela lidera e, neste álbum, ela escolhe o formato de quarteto.
Ela atua com Luques Curtis no baixo, JD Allen no sax tenor e o baterista Rudy
Royston, com quem ela já gravou anteriormente. O longo relacionamento de
trabalho entre Royston e Allen é muito evidente em cada faixa, especialmente a
funkeada “Sympathy for Blues”, onde eles atuam sem esforço. Hilton e Royston também
partilham algum fogo em “Tropic of Tango” e na suingante “Café Au Mojo”.
Hilton tem um talento especial para compor de forma a
expandir o tradicional espectro da pianista. Isto está aparente em todas as
canções, mas especialmente na faixa título, onde seu solo poderoso assume o
centro do palco. A única reinterpretação no álbum é a assombrosa canção de Joni
Mitchell, “Blue Boy”, que inicia com uma bela, ainda que sombria, introdução de
Hilton e segue com um magistral louvor do tenor de Allen, que claramente evoca
os fantasmas de John Coltrane e Dexter Gordon.
Este é um quarteto forte, onde cada músico exibe sua própria
energia criativa e quando eles vêm junto, nada, exceto o virtuosismo, alcança
resultados loucos.
Faixas:
Rush Hour Rhapsody; Sympathy for Blues; Chalkboard Destiny; Temporary Lullaby;
Blue Boy; Tropic of Tango; Waltz from Nowhere; Myths & Fantasy; Café Au
Mojo; Adventures & Alibis.
Músicos: Lisa Hilton: piano; JD Allen: saxofone tenor; Rudy
Royston: bateria; Luques Curtis: baixo.
Para conhecer um pouco deste trabalho, que assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: VERONICA JOHNSON (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário