
Quando Serpa canta letras (raramente neste trabalho), ela convoca
um doce e plena entrega recortada reminiscente de Sandy Dedrick do Free Design. Porém, ela faz do vocalise seu suprimento de ofício,
confiante e sucinta no som de cada vocal emitida. Espaço, espaço controlado,
sempre regras alojadas: Serpa na parte de frente, mas o pianista David Virelles
encaixado atrás dela, fornecendo contraponto. Zeena Parkins segue-os na harpa e
ocasionalmente voa com bifurcações ajustadas. O saxofone de Mark Turner passeia
dentro e fora da mistura, suas firmes entonações flamejantes e abrasadoras, não
aquecem, completamente, ao fugir de uma fogueira ao ar livre.
Tais arregimentações faz desdobrar-se dentro das letras
atuais, às vezes. Uma seção com palavras faladas detalhando os horrores coloniais,
por exemplo, enlaçados em torno de si em pouco tempo para um arabesco de
colagem de som. Outra faixa nos lembra Queen
Nzinga of Ndongo and Matamba, uma rainha guerreira fascinante e diplomata,
e eu aposto que você não ouviu falar dela (eu pelo menos não ouvi). Tais faixas
deixam a ambiguidade de um material sem palavra por trás, mas elas reconhecem,
de fato, que o projeto tem um fundamento para interpretar. Filme ou não filme, eu
o encorajo a sintonizá-lo.
Faixas
1 Lei Do Indigenato, 1914 4:16
2 Occupation 4:54
3 The
Multi-Racialism Myth 4:07
4 Free
Labour 4:03
5 Beautiful
Gardens 4:41
6 Mercy
and Caprice 3:40
7 Civilizing
Influence 2:30
8 Queen
Nzinga 4:31
9 Absolute
Confidence 4:16
10 Control
and Oppression 5:32
11 Propaganda
4:50
12 Unity
and Struggle 5:39
Fonte: ANDREW
HAMLIN (JazzTimes)
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