
Outro seu predecessor, foi o similar autolançado “Vibe
Station” de 2015, com o baixista Travis Carlton e o baterista Alan Hertz. Desta
vez, Henderson apresenta uma seção rítmica jovem formada com músicos franceses,
Romain Labaye (baixo) e Archibald Ligonnière (bateria), com resultados,
igualmente, explosivos. Henderson tem sempre misturado influências com sua
guitarra jazz/fusion (como Allan Holdsworth) baseadas em rock (Ritchie
Blackmore do Deep Purple) e blues (Stevie Ray Vaughan), e sua abertura deriva
dos carrilhões em “Transatlantic”, que seguem entre seções tranquilas e em alta
octanagem, a posterior apresentando os acentos da sua assinatura nos solos.
“Primary Location” gira mais funkeada, exibindo a ênfase rítmica no toque e
composição de Henderson e exibindo as entonações sem trastes e harmonias de Labaye.
“People Mover” apresenta mais efeitos, superposições e
produção geral do que seus predecessores, cortesia do líder e Hertz, que gravou
e ajudou a mistura em 10 faixas. “All Aboard” apresenta um grande barulho
canalizado e toques de eletrônica dentro de sua cadência pelo avesso, e o ex
tecladista da TribalTech, Scott
Kinsey, contribui com a percussão eletrônica para a balada fechada “Fawn”. Entretanto,
Henderson exibe sua clara entonação com solos talentosos na faixa título
suingante, também apresentando um solo dominante por parte de Labaye e furiosa
bateria de Ligonnière; “Satellite” oferece uma influência do Oriente Médio e
sobreposições faladas de fundo e “Syringe” apresenta a ampla improvisação do trio
dentro de algo inimitável de Henderson, mistura composicional ácida do jazz,
rock e blues.
Faixas: Transatlantic;
Primary Location; All Aboard; People Mover; Satellite; Blood Moon; Blue Heron
Boulevard; Syringe; Happy Fun-Sing; Fawn.
Músicos: Scott
Henderson: guitarra; Romain Labaye: baixo; Archibald Ligonniere: bateria; Scott
Kinsey: percussão eletrônica.
Fonte: Bill
Meredith (JazzTimes)
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