
“Live at the Bimhuis”, a primeira gravação formal das 12 novas
peças de Horvitz para uma orquestra—uma versão ampla orientada pela Royal Room Collective Music Ensemble de
Seattle —captura a performance do 40º aniversário de Bimhuis em 2014. Esta
noite foi apenas o quarto trabalho do grupo, mas aqui soa tão vibrante e coeso
quanto se estivesse celebrando algum marco do ano.
As oito faixas da gravação misturam explorações e estruturas
mais atonais das orquestras. “Daylight” é outra composição que, como “Prepaid
Funeral”, inspira admiração como soa a banda titânica, com harmonias
florescentes impulsionando o grupo através de um espaço grandioso de ópera
misturado com free jazz, mais sala de
concerto europeu do que Sun Ra. “Trish” observa Horvitz e a orquestra oscila
entre a balada e o bombástico, enquanto as pessoas mais melódicas de “First
Light” submergem dentro de cadeias de sombras, sussurrando tramas escondidas. Para
finalizar, o humor abunda em “Live at the Bimhuis”. Em “Disingenuous Firefight”
e, a dentro do esquema de Mingus, “A Walk in the Rain”, os instrumentos de
sopro com audácia adicionam um toque de comédia absurda, que exibe a você muita
alegria para todos os envolvidos.
Faixas: Prepaid
Funeral; Trish; Daylight; First Light; Ironbound; Disengenous Firefight;
Forgiveness; A Walk in the Rain.
Músicos: Wayne Horvitz: direção, composições; Luca
Calabrese, Eric Boeren: trompete; Massimiliano Milesi: saxofone soprano; Silke
Eberhard: saxofone alto; Edoardo Marraffa: saxofone tenor; John Dikeman:
saxofone barítono; Gerhard Gschlossl, Wolter Wierbos: trombone; Alex Ward:
guitarra, clarinete; Alexander Hawkins: piano; Danilo Gallo: baixo; Zeno De
Rossi: bateria.
Fonte: JACKSON
SINNENBERG (JazzTimes)
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