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terça-feira, 4 de agosto de 2020

ALICE COLTRANE – LORD OF LORDS (Superior Viaduct)


Provavelmente, Alice volta aos seus dias como “Detroit Alice Coltrane (nascida McLeod) ” reconhecida com aquilo que estava em seu horizonte.

Sua carreira sobrepôs-se com a dos luminares do jazz, tão frequentemente, que qualquer tentativa de recitar com pressa uma lista abrangente cairia no vazio. E sua conexão pessoal, musical e espiritual com seu marido, John Coltrane, resultou não apenas em uma impressionante descendência, que ainda influencia o mundo do jazz, mas gravou colaborações que ainda angariaria admiração.

Seguindo a morte de John em 1967, Alice (1937–2007) iria divulgar valioso trabalho por uma década, que se move da liderança de um jazz espiritual da harpa para um órgão buscando a mais alta ordem e música devocional que ganhou notoriedade o ano passado com o lançamento de “World Spirituality Classics 1: The Ecstatic Music Of Alice Coltrane Turiyasangitananda (Luaka Bop) ”.

Em busca do melhor esclarecimento dos seus trabalhos menos conhecidos, “Superior Viaduct” relançado em 1971 e “Universal Consciousness” em 2015. “Lord Of Lords”, a segundo das três gravações consecutivas da líder, que usaria uma seção de cordas, encontra Coltrane em um modo pomposo, cobrindo através das manobras de uma orquestra completa.

Abrindo com uma melodia descendente de “Andromeda’s Suffering”, Coltrane costura 25 instrumentos de cordas que entram e saem em passagens de jazz interpretado aqui com o baixista Charlie Haden e o baterista Ben Riley. O virtuosismo contínuo de suas composições, conduzindo e atuando através de “Lord Of Lords” e seu par de álbuns relacionados é so mais assombroso, quando contrastado com o trabalho da banda de Coltrane recentemente concluiu com Pharaoh Sanders em álbuns como “Journey In Satchidananda”.

A espiritualidade luminosa embebida em cada faixa de “Lord Of Lords” deve ser avassaladora para o não iniciado. Porém, ouvir Coltrane nos faz ouvir uma ampla paleta de som, até mesmo antes de estar, subsequentemente, inclinado ao sintetizador (embora ela faça o uso proeminente do instrumento em “Excerpts From The Firebird”), ilustra que seu ato de compor, verdadeiramente, foi maravilhosamente inimaginável.

Fonte: Dave Cantor (DownBeat)

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