
Se encontrar “o espaço” significa que você toca com um
senso de percepção e presença, seguiria o temperamento de Werner, tão bem
quanto mais medidas tradicionais de talento artístico, e que são evidentes em “The
Space”. Não seria surpresa, então, que um reflexivo estado de mente impregnasse
cada faixa. Ouvintes não ouvirão qualquer linha de baixo na condução ou
flamejantes exibições, presumivelmente estas são funções mais ornamentais, se
não distrações. Em vez dsto, quando Werner estende-se em ostinato, isto figura,
frequentemente, fragmentado, mudando sutilmente com cada interação antes de sua
evaporação.
Frequentemente o melhor do foco no material standard serve para desenvolver o
discernimento mais profundo dentro de uma estética de um instrumentista. E “You
Must Believe In Spring” conduz esta proposta aqui, como Werner deixa ampliar e
decair na guia do seu tempo. Sua mão esquerda altera-se constantemente, movendo-se
através de acordes tocados sólida ou gentilmente notas simples lançadas, ascendendo
sextas e outros artifícios, cuja exploração da melodia arrasta completamente os
movimentos da composição entre o tom maior e o tom menor.
Ao longo de “The Space Werner”, conjura-se um humor melancólico.
É, então, um trabalho monocromático, mas é também extraordinariamente
unificado, mesmo eloquente. No contexto de seu processo, seria injusto esperar
o contrário.
Faixas: The Space;
Encore From Tokyo; Fifth Movement; You Must Believe In Spring; Taro; Kiyoko; If
I Should Lose You; Fall From Grace. (64:15)
Fonte: Bob Doerschuk
(Downbeat)
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