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sábado, 1 de agosto de 2020

SPAZA – SPAZA (Mushroom Hour Half Hour)


Spaza é um coletivo Sul-Africano com membros não permanentes, nem canções pé elaboradas. Ainda que as sete faixas improvisadas, em seu álbum epônimo, gravado em 2015, que rebita e encanta com uma corajosa miscelânea de mistério, agudez e duplicações de sons.

Os seis músicos ouvidos, convergindo em “Spaza”, são parte de várias diferentes cenas de Johannesburg—Afro-funk, jazz, eletrônica experimental — e estes estilistas sincronizam através da competição tão quanto compromisso. No entanto, esta é uma música marcantemente acessível. A mistura é abundante, elástica e frequentemente multifacetada, mesmo assim o sabor e a qualidade de seus variados balanços sempre mantêm a agitação. Duas cantoras apresentam tudo a partir de guinchos e gemidos sonoros, que são, usualmente, eletronicamente alterados, tais como são os sintetizadores, trombone e o violino elétrico, enquanto a percussão de Gontse Makhene e o baixo de Ariel Zamonsky despertam o passo e alimentam os caminhos fecundos.

Há uma política subjacente. Um spaza é uma montagem de um pequeno negócio empreendedor, do tipo que tem mantido a subclasse viva durante o apartheid, e é ainda visto como um símbolo de colher e resistir. Os títulos das canções são nominados para o consumidor dos produtos. Estas improvisações homenageiam a ingenuidade engenhosa do spaza. Porém, este conhecimento não é necessário para apreciar como o grupo interage fervilhante, com vida, como uma selva após um aguaceiro. Quando seu ouvido perolado agudo de algo que soa como um didgeridoo (NT: é um instrumento de sopro dos aborígenes australianos) em “Magwinya, Mangola neWhite Liver”, processado pelo violino, trombone, voz ou alguma combinação de todos eles. Amantes do jazz, especialmente, desfalecerão com “Five Rand Airtime nama-eveready: 4000 degrees” no qual a percussão lânguida produz um balanço fechado entre trombone e baixo antes do scat de dois vocalistas, individualmente, e então entrelaça. E os fãs do pop-soul explorarão “Ice Squinchies (Waiting for You)”, um amor divertido com vocal caloroso em Inglês, galopando na percussão e parte, em tom baixo, no sapateado. É tudo uma música exclusiva, um fenômeno para celebrar antes de apanhar o lamento que prospecta um improvável Spaza 2.

Faixas: Magwinya, Mangola neWhite Liver; Sunlight, Glycerine, 2 loose draws; Five Rand Airtime nama- eveready – 4000 degrees; Tigerbalm nobuhlebakho (interlude); Ice Squinchies / Waiting for You; Invocations (interlude); Stametta Spuit – Invocations.

Músicos: Ariel Zamonsky: baixo; Siya Makuzeni: vocal, fx, trombone; Nosisi Ngakane: vocal; Gontse Makhene: percussão e vocal; Joao Orecchia: sintetizadores e eletrônica; Waldo Alexander: violino elétrico (com fx pedal).

Fonte: BRITT ROBSON (JazzTimes)


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