Depois de acreditar que após todos os prêmios de Joey
Alexander em sua tenra idade de 16 anos—nominações ao Grammy, um Grand Prix no Master-Jam Fest e um convite pessoal
pela Jazz at Lincoln Center de Wynton
Marsalis— ele fez tudo (e mais) sem um acordo com um selo de maior prestígio. “Warna”
(“cor” na nativa Indonésia de Alexander) encontra-o, pela primeira vez, na fina
companhia histórica da Verve. E a música? É o procedimento com apenas um soluço.
Juventude impulsiona o pianista, para ser certo, mas ele é
praticamente um engenhoso malandro ou uma impressionante dobra de nove. Compondo
10 das 12 faixas aqui (com “Fragile” de Sting e “Inner Urge” de Joe Henderson
na mistura), ele distingue a si mesmo como antes, primeiro através da
simplicidade, elegantemente estabelecendo figuras, então age através de animada
e profunda variação (mais harmônica que rítmica) em cada uma.
Com o devido crédito da manhã do homem em atuação, este álbum
pertence a todos que tocam nele. O baixista Larry Grenadier nunca falha profundamente
e enriquece a mão esquerda de Alexander. O baterista Kendrick Scott trata o
espaço vazio como uma maré alta, agitando seus bastões para encontrar uma
variedade de vida rítmica em cada voltinha. O percussionista convidado, Luisito
Quintero, leva firmemente Scott até eles soarem como um homem com quatro mãos. O
outro convidado, a flautista Anne Drummond, adiciona uma ambiência revigorante
de fria primavera para duas faixas. Um pouco dissonante comparado à facilidade familiar
de quatro outros, mas há outras intrigantes direções da quais eu teria gostado
de ouvir mais.
Este álbum ganhará plena publicidade. A idade de Alexander
e, aparentemente, a credibilidade, garante nada a menos. Eu estava
prazerosamente surpreendido, entretanto, pela riqueza da restrição e a intuitiva
maestria do espaço e silêncio entre cada um.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=Tj3XQ_w9kZE
Fonte: ANDREW HAMLIN (JazzTimes)
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