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sexta-feira, 9 de outubro de 2020

STEFANO BOLLANI – PIANO VARIATIONS ON JESUS CHRIST SUPERSTAR (Alobar/MVD)

 

Em duas décadas desde o lançamento de “Mambo Italiano” de 1999, o pianista milanês Stefano Bollani vem a ser uma espécie de uma figura Renato-Carosone-encontra-Ryuichi-Sakamoto, uma proposta completamente excêntrica com uma adoração de uma revista cinemática, jovial e ameaçadora. O que o faz o perfeito instrumentista para executar a sagrada ópera rock de Andrew Lloyd Webber e Tim Rice, “Jesus Christ Superstar”, com apenas um único piano como seu armamento de escolha.

O álbum original Jesus Christ Superstar saiu exatamente há 50 anos atrás, e Bollani faz diversos acenos apropriados ao ano 1970. Em “Strange Thing, Mystifying” ele vai para uma entonação suavemente delicada e tratamento country-gospel em algum lugar entre o ano da data de origem de Elton John e Keith Jarrett. Para “Heaven on Their Minds”, ele estabelece uma desconfortável síncope abaixo dos seus dardos, dentro de um voo elegante, antes de dá um caminho dramático para tendências do arranjo inicial do R&B. Esta faixa em particular floresce mais um balanço legal em cada audição.

Similar síncope interpreta um papel em “What’s the Buzz”, neo-boogie com acentos nervosos martelados ao lado do solo de Bollani. Uma batida oscilante, um acorde friamente discordante e zen para um giro melancólico de uma balada desmazelada, “Everything’s Alright”, dentro de algo novo, furtiva e majestosa. Adiciona um final divertidamente singular, que para Monk seria prazeroso e este momento vem a ser apenas com Bollani.

Não que ele tenha esquecido a grandiloquente teatralidade do seu objeto. “This Jesus Must Die” começa agitada e suavemente frenética, então se move para um sinistro divertimento de cabaré com seus encenados personagens. Um fraco, simples dedo, agindo em “The Temple” transforma-se pouco para vir a ser algo feérico e dramático, um verniz, irado e acusador. “Gethsemane (I Only Want to Say)” é insuportavelmente melancólica, movendo-se através dos cinco estágios de aflição em estilo de escoamento e fascínio de Kübler-Ross.

No momento, nós chegamos próximo ao final e na majestosamente jazzista “Superstar”, Bollani realiza sua obsessão adolescente dentro de algo verdadeiramente ameaçador, sussurrando seu vocal alinhado com efetiva intimidação em seu resultado final. Ele passou seu amor juvenil por Jesus Christ Superstar em seus ouvidos tão atrevidos quanto adoráveis. Bravo, maestro.

Faixas

1: Prelude 0:42

2: Heaven On Their Minds 05:01

3: What's The Buzz 02:42

4: Strange Thing, Mystifying 01:3

5: Everything's Alright 0:8

6: This Jesus Must Die 03:3

7: Hosanna 03:02

8: Simon Zealotes 03:59

9: Pilate's Dream 03:00

10: The Temple 04:12

11: I Don't Know How To Love Him 03:22

12: Damned For All Time 01:46

13: The Last Supper 04:03

14: Gethsemane I Only Want To Say 07:28

15: King Herod's Song 03:48

16: Trial Before Pilate 02:53

17:  Superstar 04:07

18: John Nineteen: Forty-One 01:57

 Fonte: A.D. AMOROSI (JazzTimes)

 




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