Smith e Hughes saúdam a área da Motor City (Detroit), onde eles colideram um quinteto que produziu
vários trabalhos vigorosos. Yao pertence a Big Apple (Nova York), trabalhando,
por lá, com bandas grandes e pequenas. A parceria entre os três, fortalecida
pela vigorosa seção rítmica formada pelo pianista Corey
Kendrick, pelo baixista Jeff Pedraz e pelo baterista Nick Collins, é algo muito
belo.
O esquema hard bop
de With Smith, “I-75 @ 5”, o embaralhamento de Yao em “Hell Gate” e a lenta “Subterranean
Miner” de Hughes constituem o primeiro terço do álbum, é inicialmente claro
naquele individualismo e balanço de primeira importância. O estilo
composicional de cada instrumentista fica à parte, ainda que cada coisa prova
ser complementar. E o respeito mútuo é aparente em cada ação e reação através
desta unidade, seja sutil ou determinada em natureza. Todos são vencedores por causa disto.
“The Gates” apelaria para uma miríade de sabores, como a arrojada
bossa da faixa título, a dançante “Ice on Snow”, a balada “Sophia’s Song” e a
coloridamente suave “At Peace” provam. Ao final, é difícil pegar um destaque ou
outro, mas isto não é uma ausência de qualidade. Nada cresce para cima,
principalmente porque nada declina. Uma narrativa de duas cidades, três líderes
e seis músicos resultam em um caso bem forjado.
Faixas: I-75
@ 5; Hell Gate; Subterranean Miner; The Gates; Ice On Snow; Sophia's Song; The
Ride Home; At Peace; Dog Days.
Músicos: John Yao: trombone; Jimmy Smith: trompete,
flugelhorn; James Hughes: saxofones soprano/alto/tenor; Corey Kendrick: piano;
Jeff Pedraz: baixo; Nick Collins: bateria.
Fonte: DAN
BILAWSKY (JazzTimes)
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