Diversas faixas improvisadas, cada uma intitulada “Berlin”, seguida
pelo numeral romano, vira para diferentes locais mais complementares. Os
músicos parecem assumir grande conforto nisto: “Berlin IV” é a mais melodicamente
direta, esperando apenas encerrar para tomar suas liberdades; “Berlin I” deixa
o ouvinte crê que Monk serviu como sua inspiração, mesmo que por poucos
segundos, antes de se posicionar em locais não relacionados; “Berlin VI” é
minimalista, conversacional e fantasmagórico.
Alguns dos sons mais interessantes em “Clock Radio” toma
lugar dentro de uma canção mais breve, a que dura um minuto, “Speigeln”, no
qual efeitos entre duas linhas têm sua forma até o baixo e vibrafone emitirem
simples, firmes e irreconhecíveis notas. “Delicate” é como anunciado, suas
lacunas definindo o que vem entre eles. Davidson e Fortin são uma mente única
através do “Clock Radio”, buscando explorar, e, então, vai além dos limites nos
quais seus instrumentos mostram do que são capazes, quando estão, juntos, na
sala.
Faixas
1 Tür 0:57
2 Berlin
V 7:47
3 Berlin
I 4:44
4 Zwei
Werden Eins 2:24
5 Berlin
IV 5:33
6 Berlin VII 2:42
7 H Moll (Zeitweisse) 4:36
8 Out of
Love 2:48
9 Spiegeln
1:01
10 Berlin
VI 4:46
Fonte: JEFF TAMARKIN (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário