Gravar para um selo lendário de jazz deve ser carregada de
expectativas, especialmente para um artista contemporâneo com sabores,
descaradamente, ecléticos. Porém, neste estágio de sua carreira, para cima de 10
milhões de álbum vendidos, Jamie Cullum não parece ser a menor parte
interessada com a queda da sua música no espectro do pop-jazz. Chegando cinco
anos depois do seu último e oitavo álbum realizado em estúdio. “Taller” é o trabalho
mais seguro de si de Cullum e a oferta menos calculada, cativante por sua
sinceridade, destreza e amplitude dinâmica.
O cantor/compositor britânico e tecladista pode conquistar
audiências ao vivo na força de sua exclusiva perícia. Nas gravações, ainda que sua
voz infantil não seja atraente o bastante para compensar uma letra e arranjo
descartáveis. Felizmente, a longa ausência entre lançamentos parece ter aguçado
a pena e perspicácia de Cullum. Após, iniciar com a sarcástica e
autorreferenciada faixa título, “Taller” apresenta uma série de vigorosas
performances intimistas e expansivas reviravoltas. As faixas animadas, mais
frequentemente, deixam as mais duradouras impressões, caso não carregadas de
toque gospel em “Mankind” ou com as flexões à la Prince em “Usher”. Claro, as
perspectivas comerciais do álbum beneficiarão, provavelmente, a espertamente
reiniciada marca do pop e funk de Cullum.
Em adição à influência de Prince, ecos de Billy Joel e Elton
John abundam, providenciando um vibrante contraste para meditações introspectivas
e baladas ao piano. Como para os ouvintes de jazz, as maiores recompensas são
encontradas nos detalhes deste tempo: as orquestrações assentadas, nuances
harmônicas, os espaçosos, frequentemente, fundamentos da melancolia. Chegando, depois
de muito tempo, “Taller” não deve representar um padrão muito alto para Cullum,
mas é espertamente inspirado por uma variedade de perspectivas modernas de
formas de compor.
Faixas
1 Taller
2 Life
is Grey
3 Mankind
4 Usher
5 The
Age of Anxiety
6 For
The Love
7 Drink
8 You
Can´t Hide Away From Love
9 Monster
10 Endings Are Beginnings
https://www.youtube.com/watch?v=DtmF2utLOH4
Fonte: MIKE
JOYCE (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário