O título do álbum de Nguyên Lê, “Streams”, refere-se ao tributo da influência da música global que o guitarrista tenta guiar em seu quarteto. No papel, é uma ideia intrigante, um padrão de guitarra como aquele que Pat Metheny tem empregado. Lamentavelmente, para Lê, as referências às tradições indianas, africanas e vietnamitas são trituradas pelo som suave contíguo ao guitarrista.
Lê contribui com um conjunto de inéditas, que tenta uma
espécie de balanço de funk-rock,
reminiscente de explorações de Miles, que trabalha ocasionalmente. O problema principalmente
reside no dedilhar de Lê, que objetiva construir camas sobre a qual ele e
outros podem improvisar. Há pouco desenvolvimento para impulsionar a música
para a frente, embora, e como um resultado, frequentemente soa como meramente
carregando as músicas com a banda, sobretudo o que é realmente pesquisa em
profundidade. A estrela real de “Streams” é o vibrafonista Illya Amar, neste
momento, uma quantidade conhecida de fãs de Lê nos passados 20 anos, cuja
clareza e entonação nova reduz através da seiva e aderência do líder. Seria
como Gary Burton juntando-se ao Return to
Forever durante seu período mais jazz-rock,
providenciando um combustível ideal para o incremento do trabalho barroco da
banda. O toque pesado de Amar quase faz valer a travessia através da corrente
musical sombria. Quase.
Faixas: Hippocampus;
Bamiyan; Swing A Ming; Subtle Body; 6h55; Mazurka; Sawira; The Single Orange;
Coromandel. (47:47)
Músicos: Nguyên Lê, guitarra, eletrônica; Illya Amar,
vibrafone; Chris Jennings, baixo; John Hadfield, bateria, percussão.
Fonte: Jackson
Sinnenberg (DownBeat)
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