
O trabalho, em quatro partes, de Marcus, Something Suite, é o ponto focal, conforme
seu trio dispensa solos irregulares por sua vez. Porém, o líder faz citações
passando pelos trios de Sonny Rollins como uma inspiração para esta
instrumentação esparsa e divertida abertura, trabalhando duro. Às vezes, entretanto,
o álbum assemelha-se ao trabalho do meado dos anos 50 de Chico Hamilton e Buddy
Collette: A banda é majestosa e com ritmo pausado, explorando o som em um
trabalho, aproximadamente, monástico. Há movimento e alma, mas é integrado em
torno do espaço para respirar. “How Deep Is The Ocean” inicia com Marcus vibrando
sobre o uso do arco no baixo, longas entonações, criando uma lenta e calorosa
fricção. O standard “My Foolish
Heart” é um veículo mais suave para o clarinetista, sua banda completa tem
espaço e paciência. Isto abre espaço, que rapidamente é preenchido por
“Neophilia”, uma incursão funkeada que entra trafegando em um improviso abastecido
pelo baixo. Marcus pranteia sobre um suporte energético, absorve o balanço.
Uma
frenética “Invitation” leva a banda mais longe, com o trompetista Sean Jones juntando-se
a eles. Seguindo um solo de Marcus em forma free,
Jones passeia com uma explosão, brevemente alcançando uma atmosfera antes de
voltar para a terra.
Faixas:
Something Suite, Movements 1–4; Cantata; Amy Pookie; My Foolish Heart;
Neophilia; How Deep Is The Ocean (Intro); How Deep Is The Ocean; Invitation;
Plummeting. (63:19)
Músicos:
Todd Marcus, clarinete baixo, clarinete; Ameen Saleem, Jeff Reed (5, 7, 8, 9,
10, 12), baixo; Eric Kennedy (5, 10), Ralph Peterson, bateria; Sean Jones, trompete.
Fonte: Sean
J. O’Connell (DownBeat)
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