Uma cura para o trabalho duro do deslocamento? Talvez não. Porém,
uma visita a Haymarket Station está destinada a providenciar uma bem-vinda
diversão para fãs de grupos de órgão no jazz, um ponto suave, como acontece, para
o guitarrista Aaron Stroessner. Não há dúvida na profunda afeição para manter o
poder do subgênero Hammond, mas que
apenas, dificilmente, conta para a vitalidade do álbum, espiritualidade e, talvez,
sobretudo, seu charme peculiar. Mais que qualquer coisa mais, o apelo da sessão
deriva dos temas completamente cativantes de Stroessner e seu distinto talento
para a criação de passagens de humores mais coloridos, que nunca desapontam o
sucesso da marca (Não coincidentemente, ele compôs cada uma das 10 faixas aqui).
Há faixas com ressonância do blues, claro, mas há mais
fartura: excursões e brilhos cromáticos bop; puxadas de samba espertas e
balanços do reggae; esquema com matizes sombrios e refrões vibrantes do soul; ressoar
de televisão, interlúdios de pedal como aço e balada brilhante. O que você não encontrará
é Stroessner flexionando seus dedos ou implantando efeitos de pedal, meramente,
para bem dele. Embora ele varie seu ataque ao longo do álbum, ele é um
instrumentista econômico, mantendo seus temas compactos o bastante, de forma que
eles possam ajustar em apenas uma ou duas posições dedilhadas. Confira, por exemplo, a provocante e dançante “Ocho
Rios”, que soa como se fosse elaborada para um episódio de Better Call Saul, ou a deliciosamente delicada “Blue Shoe Samba”. Ao
mesmo tempo, o organista Kevin Lloyd é um merecedor ornamento e frequente ignição,
especialmente durante as excursões funk/caribenhas, vigorosamente conduzidas e
acentuadas pelo baterista Andrew Wray e pelo baixista Mitchell Benson.
Faixas
1 Amtrak
4:31
2 Kief 4:21
3 Mayday
4:52
4 There
and Back 5:07
5 Ocho Rios
4:51
6 Blue
Shoe Samba 5:13
7 Django
Unchained 4:45
8 Big
and Strong 4:31
9 Blue
Tooth 4:18
Músicos: Aaron Stroessner, guitarra e músicas; Kevin Lloyd, Hammond B3 organ; Mitchell Benson, baixo acústico; Andrew Wray, bateria.
Fonte: MIKE
JOYCE (JazzTimes)
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