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domingo, 3 de janeiro de 2021

SCOTT ROBINSON – TENORMORE (Arbors Records)

Quando tentando emprestar ao termo "avis rara" no jazz, Scott Robinson instantaneamente aparece na mente. Ele é mais facilmente reconhecido nestes dias como um firme instrumentista, majoritariamente, para o padrão de importância de um instrumentista de sopro, adicionando lastro e baixa gama de individualidade para o som da orquestra de Maria Schneider com seu saxofone barítono, mas Robinson está, também, além da proficiência—um virtuoso, de fato— em numerosos instrumentos, que a maioria das pessoas não sabem que existem. Seu arsenal inclui theremin (NT: O teremim é um dos primeiros instrumentos musicais completamente eletrônicos, controlado sem qualquer contato físico pelo músico), ophicleide (NT: O oficleide ou oficlide, também conhecido popularmente como figle é um instrumento musical de sopro da família dos metais), sarrusophone (NT: Sarrusofone é uma família de instrumentos tranpositores patenteados e produzidos por Pierre-Louis Gautrot em 1856. Foi chamado sarrusofone por causa do maestro de bandas Francês Pierre Auguste Sarrus, idealizador do instrumento), clarinete, echo cornet, marimba baixo, banjo baixo, e algumas centenas de outras raridades.

Muito antes de Robinson adquirir seu tesouro de curiosidades instrumentais, seu coração pertencia ao segundo instrumento que ele teve (por volta de 1927, um saxofone alto, Conn, do seu avô) e o instrumento que ele, recentemente, adquiriu, um saxofone tenor, Conn, de 1924, que ele procurava e encontrou em uma loja de antiguidades em Maryland em 1975. Este tenor tem sido uma companhia constante de Robinson dede então, assim, apenas adequadamente, o instrumento recebe o que lhe é devido, surpreendentemente, o multi-instrumentista realiza seu primeiro trabalho usando apenas o saxofone tenor. Em alguns aspectos, tal projeto parece ser limitado para um homem que se desenvolve na diversificação. Porém, o álbum, em si mesmo, é um ponto importante que responde a uma linha de pensamento: o homem, não o veículo, é a música. A amplitude de expressão da qual Robinson é capaz de extrair a partir de um simples instrumento—este simples instrumento para este trabalho—é assombroso.

Iniciando como tema estratosférico com passagens com quatro notas, que introduz um solo para "And I Love Her", e a visão de Robinson prova ter longo alcance para começar. Há romance por certo, mas também uma dica de bravio sarcasmo. Como o programa se desenvolve, Robinson trabalha seu tenor para toda sua capacidade, enquanto faz prosperar atmosferas que ele cria com seus companheiros de banda de alto nível— a pianista/organista Helen Sung,o  baixista Martin Wind e o baterista Dennis Mackrel. Este quarteto impacta e tritura , ao seu jeito, através de 11 compassos de blues adequadamente intitulado "Tenor Eleven", passa para "Put On A Happy Face", uma balada, que balanceia as escalas de emoções com revisionismo triste, estabelece uma tomada suave em "The Good Life" dentro de um movimento com alguma improvisação free, e visita a igreja na comovente composição de Wind, incrementado pelo órgão, "Rainy River".

Scott Robinson tem, normalmente, um matiz instrumental em um nível inigualável nesta música, mas que não deveria diminuir sua posição como um saxofonista tenor digno de nota. Na maior parte dos campos povoados, ele ainda se destaca.

Faixas: And I Love Her; Tenor Eleven; Put On A Happy Face; Morning Star; The Good Life; Tenor Twelve; Rainy River; The Weaver; The Nearness Of You; Tenormore.

Músicos: Scott Robinson: saxofone tenor; Helen Sung: piano, Hammond B3 organ (7, 9); Dennis Mackrel: bateria; Martin Wind: baixo, baixo guitarra acústico (9, 10); Sharon Robinson: flauta (8).

Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=mC5aT7Qb7ZE

Fonte: Dan Bilawsky (AllAboutJazz)

 

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