Quando tentando emprestar ao termo "avis rara" no
jazz, Scott Robinson instantaneamente aparece na mente. Ele é mais facilmente
reconhecido nestes dias como um firme instrumentista, majoritariamente, para o
padrão de importância de um instrumentista de sopro, adicionando lastro e baixa
gama de individualidade para o som da orquestra de Maria Schneider com seu
saxofone barítono, mas Robinson está, também, além da proficiência—um virtuoso,
de fato— em numerosos instrumentos, que a maioria das pessoas não sabem que
existem. Seu arsenal inclui theremin
(NT: O teremim é um dos primeiros instrumentos
musicais completamente eletrônicos, controlado sem qualquer contato físico pelo
músico), ophicleide (NT: O oficleide ou oficlide, também conhecido
popularmente como figle é um instrumento musical de sopro da família dos
metais), sarrusophone (NT: Sarrusofone é uma família de instrumentos
tranpositores patenteados e produzidos por Pierre-Louis Gautrot em 1856. Foi
chamado sarrusofone por causa do maestro de bandas Francês Pierre Auguste
Sarrus, idealizador do instrumento), clarinete, echo cornet, marimba baixo, banjo baixo, e algumas centenas de
outras raridades.
Muito antes de Robinson adquirir seu tesouro de curiosidades
instrumentais, seu coração pertencia ao segundo instrumento que ele teve (por
volta de 1927, um saxofone alto, Conn, do seu avô) e o instrumento que ele,
recentemente, adquiriu, um saxofone tenor, Conn, de 1924, que ele procurava e
encontrou em uma loja de antiguidades em Maryland em 1975. Este tenor tem sido
uma companhia constante de Robinson dede então, assim, apenas adequadamente, o
instrumento recebe o que lhe é devido, surpreendentemente, o multi-instrumentista
realiza seu primeiro trabalho usando apenas o saxofone tenor. Em alguns
aspectos, tal projeto parece ser limitado para um homem que se desenvolve na
diversificação. Porém, o álbum, em si mesmo, é um ponto importante que responde
a uma linha de pensamento: o homem, não o veículo, é a música. A amplitude de
expressão da qual Robinson é capaz de extrair a partir de um simples
instrumento—este simples instrumento para este trabalho—é assombroso.
Iniciando como tema estratosférico com passagens com quatro
notas, que introduz um solo para "And I Love Her", e a visão de Robinson
prova ter longo alcance para começar. Há romance por certo, mas também uma dica
de bravio sarcasmo. Como o programa se desenvolve, Robinson trabalha seu tenor para
toda sua capacidade, enquanto faz prosperar atmosferas que ele cria com seus
companheiros de banda de alto nível— a pianista/organista Helen Sung,o baixista Martin Wind e o baterista Dennis
Mackrel. Este quarteto impacta e tritura , ao seu jeito, através de 11
compassos de blues adequadamente intitulado "Tenor Eleven", passa para
"Put On A Happy Face", uma balada, que balanceia as escalas de
emoções com revisionismo triste, estabelece uma tomada suave em "The Good
Life" dentro de um movimento com alguma improvisação free, e visita a igreja na comovente composição de Wind, incrementado
pelo órgão, "Rainy River".
Scott Robinson tem, normalmente, um matiz instrumental em um
nível inigualável nesta música, mas que não deveria diminuir sua posição como
um saxofonista tenor digno de nota. Na maior parte dos campos povoados, ele
ainda se destaca.
Faixas: And
I Love Her; Tenor Eleven; Put On A Happy Face; Morning Star; The Good Life;
Tenor Twelve; Rainy River; The Weaver; The Nearness Of You; Tenormore.
Músicos:
Scott Robinson: saxofone tenor; Helen Sung: piano, Hammond B3 organ (7, 9);
Dennis Mackrel: bateria; Martin Wind: baixo, baixo guitarra acústico (9, 10);
Sharon Robinson: flauta (8).
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=mC5aT7Qb7ZE
Fonte: Dan Bilawsky (AllAboutJazz)
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