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terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

TEYMUR PHELL - MASTER VOLUME (Self-Produced)

Na antecipação de sua estreia com algum exercício de funk-fusion, o baixista elétrico Teymur Phell posiciona a gravação—e ele mesmo—com uma proficiência de salão. Porém, como ela se move mais profundamente no repertório, o nascido no Azerbaijão, criado em Israel, residente em Nova York, e uma estrela em ascensão, expande seu alcance e perspectiva, enquanto nos exibe seu vigor, que não o define. Se um simples subproduto de sequenciamento da música ou o resultado de um plano astuto, um arco de desenvolvimento ocorre de forma mais forte a partir de um ponto para o primeiro voo de Phell e um notável lembrete sobre a força do álbum em geral.  

Ofertas introdutórias como a amplificação da abertura “Zero to Sixty” e a enérgica “Papano Kimono” não deixam dúvida sobre as presentes técnicas deste homem. No antigo ele impulsiona o vodu durante a introdução e casa seu baixo com o saxofone tenor de Chad Lefkowitz-Brown para uma rodada das linhas em uníssono cheias de truque, e em toda a parte ele compromete-se com o trabalho real com a bateria pesada de Dennis Chambers. Porém, abaixo dos fogos de artifício, há sérios portentos para se observar direto do chão. Evitando formas típicas e padrões, Phell usa as fundações nestes números, entre outros, para concretizar sua pessoa poliglota. Facilmente reconhecíveis, os realizadores estilísticos estão aparentes em todos os lugares, porém o subtexto e uma inclinação mundial dão à música uma verdadeiramente identidade singular.

Um trio habilidoso apresentando o pianista/tecladista Nitzan Gavrieli e o baterista Lionel Cordew atua como o núcleo deste projeto, mas os convidados acabam tendo a mesma importância. O flautista Itai Kriss adiciona uma bem-vinda dose de ânimo tropical para “Worth the Wait”, o guitarrista Mike Stern seduz e canta na blueseira “Unfinished Business” e o percussionista Daniel Sadownick tempera a mistura, enquanto ele aparece. Com estes notáveis em casa, e poucos outros (como o mencionado anteriormente Lefkowitz-Brown e Chambers) parando aqui e acolá, Phell conduz a organização a um encontro que é tão convidativo quanto perigoso.

Faixas: Zero to Sixty; Papano Kimono; Old Window; Master Volume; Worth the Wait; Unfinished Business; Hayvanhana; Sweet Sweep; Chances Are; Blues for Who?.

Músicos: Teymur Phell: baixo elétrico; Nitzan Gavrieli: piano; Chad Lefkowitz-Brown: saxofone tenor; Mike Stern: guitarra elétrica; Lionel Cordew: bateria; Dennis Chambers: bateria; Daniel Sadownick: percussão; Itai Kriss: flauta; Albert Leusink: trompete; Brian Bonvissuto: trombone; Wisam Khoury: bongôs.

Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=GWVRRlEQMSE

Fonte: DAN BILAWSKY (JazzTimes)

 

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