Qualquer astro do jazz contará a
você que a arte de improvisação é um fator de contribuição primária, no qual
estabelece segmentação de outros gêneros. É a habilidade do artista para contínua
e livre exploração de uma composição. Conforme eles expandem as notas e o
sentimento, eles expandem e abrem nossas mentes junto com eles.
Um dos mais finos exemplos de que
este processo pode ser ouvido está em “3 Nights in L.A”. O saxofonista tenor
George Garzone, o baterista Peter Erskine, o pianista Alan Pasqua e o baixista Darek
Oles têm tocado juntos frequentemente por anos. Esta simetria é aparente, e é a
espinha dorsal desta mais significante gravação de jazz, que foi gravada em
três noites consecutivas no Sam First
em Los Angeles. Este relativamente novo clube de jazz está ganhando
reconhecimento como uma sala com uma suave vibração e grande acústica. A
qualidade da gravação é brilhantemente encrespada e clara. Em Sam First há uma oportunidade de audição,
a gravação é um vácuo de sons rápidos e inarticulados, tilintando os copos ou
rodopios de misturadores. Está chovendo e chovendo lá fora, mas dentro, o jazz estava
quente e fervendo. O resultado é um CD triplo que apresenta 21 faixas e em
torno de 200 minutos de jazz ao vivo. Este volume absoluto de música nada
significaria se fosse uma porção generosa de mediocridade. Em vez disto, é a
epítome de um jazz improvisador ao vivo, tocado com liberdade de expressão e
puro prazer. Em uma rara noite, todas as coisas vieram juntas em perfeita
harmonia. Os músicos e o som, a ambiência e a estética, o humor e o espírito. Três
noites consecutivas nesta deslumbrante zona estão, se não sem precedente, com
mínimas proporções históricas.
Inéditas composições de todos os
membros do quarteto são intercaladas com vários standards atemporais. Nestes, estão inclusas composições de John Coltrane, Rodgers & Hart,
Kern & Hammerstein e Billy Eckstine. Velho ou novo, tudo segue e
balança. O tempo e a sensibilidade dos músicos jogam entre si a conversão dos
batimentos cardíacos de cada um. Serviu bem ao grupo que assumiu o palco cada
noite sem arranjos. Eles enumeraram uma canção e saltaram nela, livre para tomar
qualquer ou muitas direções. As deliciosamente expressivas e nuançadas tomadas
de Garzone são acompanhadas apenas pelo livre fluir e incremento de Erskine. Fãs
antigos deste, não terão dúvida em apreciar suas dinâmicas localizadas nesta
gravação. Oles é paciente e sensível à química do grupo. Seu vigor, aqui, está
pressionando a fortaleza e possibilitando o brilho dos outros. Tendo dito isto,
ele toma a vantagem de apropriadas oportunidades para inserir sua própria voz.
Erskine sabiamente uma vez disse, "Não é uma democracia, todos não
necessitam de solo". Isto é verdade. Quantas vezes você ouviu os solos que
que não foram necessários? Às vezes eles podem diminuir, antes de adicionar, o
sentimento à música. Você não ouvirá nada disto em “3 Nights in L.A.”. O que
incrementa esta gravação são as versáteis e melódicas impressões de Pasqua. Ele
tem momentos fantásticos cada noite e encaixa como uma luva neste grupo muito
bem ajustado.
Nós vivemos em uma era onde o
gênero se expandiu em muitas direções. Nas palavras de Jerry Seinfeld, "Não
há qualquer coisa de errada nisto". Entretanto, se você está interessado em
uma gravação pura de jazz ao vivo em toda sua glória, você deve , então, querer
dar um giro ou dois. Este material para o Grammy é simplesmente tão bom quanto
parece. Poderia, apenas, ser facilmente intitulado “3 Nights in Heaven”(NT-
Três Noites no Céu) .
Faixas: Disco 1: Have You Met Miss Jones?; All The Things You Are;
Dedicated to Michael Brecker; Twelve; I Hear a Rhapsody; Tutti Italiani; The
Honeymoon. Disco 2: Like Someone in Love; Invitation; I Want to Talk About You;
Hey Open Up; Agrodolce; Have You Met Miss Jones?; The Honeymoon. Disco 3: I'll
Remember April; Equinox; To My Papa; It Will Happen To You; Sky Shines on an
August Sunday; Have You Met Miss Jones?
Músicos: George Garzone: saxofone
tenor; Peter Erskine: bateria; Alan Pasqua: piano; Darek Oles: baixo.
Fonte: Jim Worsley (AllAboutJazz)
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