Agora há um triunvirato que fala uma enormidade e é dissidente.
Em “Crossing Borders”, o reverenciado pianista, o violinista com estilo revolto,
e que empurra as fronteiras de uma orquestra, reunem forças para um programa
que é astucioso e dinâmico, tocando glórias do passado e presentes de uma só
vez. Atado a um espaço não simples ou escola, o álbum é completamente reflexo do
seu título (NT: Cruzando Fronteiras).
Realçando os ataques composicionais dos dois, que são vastamente
diferentes, a WDR Big Band prova ser
uma força flexível. As composições de Bierach, arranjadas por Rich DeRosa, vem nos
intervalos, abrindo o álbum, aparecendo em seu centro e servindo como uma
dobradinha para finalizar. Um conciso medley
de "Rectilinear" e "Paradox" age como uma saudação energética
e suingante. Na metade do álbum, "Snow Leopard" é Beirach confrontando
Beirach, conforme o pianista endereçou transcrições selvagens / expansões de
sua própria era. A movimentação "Elm", olhando quatro décadas para trás,
prova pungência na passagem da tocha— de uma introdução de coro com um toque do
baixo de John Goldsby, e o encontro de Huebner com o guitarrista Joachim
Schoenecker para ruminações de Beirach. E "Pendulum" bate mais
próximo e suinga firme antes de trazer Huebner para o centro do olho do
furacão, pausa, e tem um final balançante.
Separando estes pronunciamentos com estonteantes
contribuições de Huebner— um par de trabalhos de três movimentos que habilmente
mesclam identidades do clássico moderno e jazz. "Concerto No. 3"
exibe seu compositor e a banda envolvendo-se em paisagens emocionais.
"Kathmandu" chuta as coisas, costurando reflexão, emoção bruta e
mergulho dentro de uma miscelânea em uma simples peça; "The Grave"
segue com um equilíbrio difícil sobre tensão e dissonância e "Two Thousand
15", resoluta e indeterminada, eventualmente alcança o céu. A segunda peça
com amplas escalas— "Piano Concerto No. 3 The Code'"—opera em um
plano diferente. Tomando emprestado o apelido de Bierach, a peça exibe o
mistério atrás do homem. "Into The Quest" acena para seu mais famoso
quarteto unindo título e espírito, "It's Enough" da qual deriva
beleza e disformidade de um hino luterano, e "Born In Brooklyn" fala
das origens do pianista de forma suingante.
Em um nível, a moral aqui tem todas as coisas dentro de uma
majestade de três vigorosas entidades. Porém, em larga escala, “Crossing
Borders” é um ato de convergência. É a reunião (ões) em que a real mágica chega.
Faixas:
Rectilinear/Paradox; Violin Concerto No, 3: Movt. 1 Kathmandu, Movt. 2 The
Grave, Movt. 3 Two Thousand; Snow Leopard; Piano Concerto No. 3 "The
Code": Movt. 1 Into The Quest, Movt. 2 It's Enough, Movt. 3 Born In
Brooklyn; Elm; Pendulum.
Músicos
:Richie Beirach: piano; Gregor Huebner: violino; Rich DeRosa: maestro,
arranjador; Johan Hörlen: saxofone alto, flauta; Karolina Strassmayer: saxofone
alto, flauta; Olivier Peters: saxofone tenor, clarinete; Paul Heller: saxofone
tenor, clarinete; Jens Neufang: saxofone barítono, clarinete baixo; Rob
Bruynen: trompete, flugelhorn; Andy Haderer: trompete, flugelhorn; John
Marshall: trompete, flugelhorn; Wim Both: trompete, flugelhorn; Ruud Breuls:
trompete, flugelhorn; Ludwig Nuss: trombone, bombardino; Shannon Barnett:
trombone, bombardino; Andy Hunter: trombone, bombardino; Mattis Cederberg:
trombone baixo, tuba; Joachim Schonecker: guitarra; John Goldsby: baixo; Hans
Dekker: bateria.
Fonte: DAN BILAWSKY (AllAboutJazz)
Nenhum comentário:
Postar um comentário