O pianista Roberto Magris inicia, com seu
sexteto, sua nova gravação, “Sun Stone”, com a explosão de energia dinâmica. A primeira
faixa, que dá nome ao álbum, é ancorada pelo ritmo andando de lado, o vistoso Magris,
com acordes espaçados e balançando uma percussão animada. Uma canção com
atmosfera divertida, escorada por solos intensos do trompetista Shareef Clayton
e do saxofonista tenor Mark Colby, que estão plenos de coragem, granulosidade e
determinação, que parecem implorar que os ouvintes sumariamente removam as
conotações pejorativas de uma festa de jazz.
O pacto da composição de abertura faz com
que o ouvinte seja algo como reduzido no resto do disco, entretanto. Ao longo
da gravação, músicas como a introspectiva “Planet Of Love”, que é essencial
para a flauta sussurrante de Ira Sullivan, e em tempo médio, e “Beauty Is
Forever” são adequadas, mas inócuos, toques de jazz moderno. Elas são
preenchidas com o soberbo toques e interessantes melodias, mas com a ausência
da urgência da primeira faixa.
Apropriadamente, o álbum encerra com “Sun
Stone II”, um retorno ao balanço da abertura, levemente modificado. Os
elementos familiares estão por trás, apenas em nova embalagem. Porém, entre
estes suportes, a última gravação de Magris afunda um pouco sobre o peso de
ritmos suingantes e galopantes.
Faixas: Sun
Stone; Innamorati A Milano; Planet Of Love; Maliblues; Beauty Is Forever; Look
At The Stars; Sun Stone II. (66:33)
Músicos: Roberto Magris, piano; Ira
Sullivan, flauta, saxofones alto e soprano; Shareef Clayton, trompete; Mark
Colby, saxofone tenor; Jamie Ousley, baixo; Rodolfo Zuniga, bateria.
Fonte: Jon
Ross (DownBeat)
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