“Conspiracy” é o nome
do novo álbum excelente de Terje Rypdal e de sua nova banda. É a coisa mais
direta que o guitarrista eclético fez em décadas, após uma série de projetos,
apresentando big bands, sinfonias,
grupos vocais e eletrônica. Aqui, o time de septuagenários formado com três
companheiros noruegueses — o tecladista Ståle Storløkken, o baixista elétrico
Endre Hareide Hallre e o baterista Pål Thowsen —atua por 35 minutos, um
trabalho com seis faixas, que lembra o seu inicial em estilo fusion e eleva o humor acima da melodia.
A entonação característica e o estilo de Rypdal, cujas notas
são fundamentadas e sustentadas, emergem imediatamente na abertura arrojada em
“As If the Ghost … Was Me!?” com
os pratos agitados de Thowsen e abaixo do baixo que transborda de Hallre com as
linhas abrasadoras de Rypdal conforme a
intensidade incrementa. Os circunvizinhos zumbidos dos teclados são uma peça de
cortina de fundo, mas notavelmente em “What Was I Thinking” e “Dawn”, a última soa
como uma saída de um filme de David Lynch. Rypdal não toma todas as conduções:
Hallre toca a melodia de “By His Lonesome” e o órgão de Storløkken é o
instrumento que atuou na etérea “Baby Beautiful”. O grupo solidifica-se,
exatamente, uma vez mais, com a bateria batendo, o baixo chocalhando e abrasando,
o trabalho enfeitiçador da guitarra. Apenas “Conspiracy” foi duas vezes mais
longo.
Faixas : As
If The Ghost…Was Me; What Was I Thinking; Conspiracy; By His Lonesome; Baby
Beautiful; Dawn.
Músicos : Terje Rypdal: guitarra; Pål Thowsen: bateria;
Endre Hareide Hallre: baixo elétrico; Stale Storlokken: teclados.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=VohRtf79iw0
Fonte : STEVE
GREENLEE (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário