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sexta-feira, 2 de julho de 2021

JAVON JACKSON - DÉJÀ VU (Solid Jackson)

Javon Jackson é uma parte de uma herança que é inigualável. Um ex-aluno da Art Blakey and the Jazz Messengers durante sua reta final dos anos 1980, o saxofonista tenor é influenciado por Hank Mobley, Joe Henderson e Wayne Shorter. Nestes dias, ele um é educador e proprietário do selo Solid Jackson, que edita seu último lançamento, “Déjà Vu”, uma sequência do seu álbum de 2018, “For You”. Como o precedente, apresenta o pianista Jeremy Manasia, o baixista David Williams e o baterista McClenty Hunter.

Um trabalho postbop pragmático, “Déjà Vu” contem momentos bastante excitantes para manter o comprometimento. Parte do apelo está nas faixas selecionadas. Jackson coloca standards aqui, incluindo duas composições de Cedar Walton (“Martha’s Prize”, “In the Kitchen”), de Thelonious Monk (“Raise Four”), de Wayne Shorter (“Venus di Mildew”) e uma de Jimmy Heath (“Rio Dawn”). A única inédita é “T.J.”, uma tirada de chapéu para o seu pai octagenário, Theodore Jackson, que o ajudou a iniciar em seu instrumento quando adolescente. Nós deveríamos ser gratos a ele: Jackson é um sólido instrumentista e um notável embaixador para seu estilo.

Lou Donaldson uma vez elogiou a entonação de Jackson como “um pouco doce e um pouco acalorada” e seu toque muito suave como o vibrato deve ditar se você retorna a ele. “Você percebe que ele tem um som”, o pianista e educador de 90 anos Barry Harris o indicou para a Discogs. “Uma porção de músicos atuais apenas tocam de forma correta. .…eles não usam vibrato. Vibrato é sua identificação. É quase como sua digital. Nós sabemos quem você é”. “Déjà Vu” se prolongaria em sua memória? A declaração de Harris deve encontrar, aqui, seu teste definitivo.

Faixas

1 Autumn In New York

2 Martha’s Prize

3 Raise Four

4 Venus Di Mildew

5 Limehouse Blues

6 T.J

7 My Shining Hour

8 In The Kitchen

9 Rio Dawn

Fonte: MORGAN ENOS (JazzTimes)

 

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