Javon Jackson é uma parte de uma herança que é inigualável. Um
ex-aluno da Art Blakey and the Jazz
Messengers durante sua reta final dos anos 1980, o saxofonista tenor é
influenciado por Hank Mobley, Joe Henderson e Wayne Shorter. Nestes dias, ele
um é educador e proprietário do selo Solid
Jackson, que edita seu último lançamento, “Déjà Vu”, uma sequência do seu
álbum de 2018, “For You”. Como o precedente, apresenta o pianista Jeremy
Manasia, o baixista David Williams e o baterista McClenty Hunter.
Um trabalho postbop
pragmático, “Déjà Vu” contem momentos bastante excitantes para manter o
comprometimento. Parte do apelo está nas faixas selecionadas. Jackson coloca standards aqui, incluindo duas composições
de Cedar Walton (“Martha’s Prize”, “In the Kitchen”), de Thelonious Monk
(“Raise Four”), de Wayne Shorter (“Venus di Mildew”) e uma de Jimmy Heath (“Rio
Dawn”). A única inédita é “T.J.”, uma tirada de chapéu para o seu pai
octagenário, Theodore Jackson, que o ajudou a iniciar em seu instrumento quando
adolescente. Nós deveríamos ser gratos a ele: Jackson é um sólido
instrumentista e um notável embaixador para seu estilo.
Lou Donaldson uma vez elogiou a entonação de Jackson como “um
pouco doce e um pouco acalorada” e seu toque muito suave como o vibrato deve
ditar se você retorna a ele. “Você percebe que ele tem um som”, o pianista e
educador de 90 anos Barry Harris o indicou para a Discogs. “Uma porção de músicos atuais apenas tocam de forma
correta. .…eles não usam vibrato. Vibrato é sua identificação. É quase como sua
digital. Nós sabemos quem você é”. “Déjà Vu” se prolongaria em sua memória? A
declaração de Harris deve encontrar, aqui, seu teste definitivo.
Faixas
1 Autumn
In New York
2 Martha’s
Prize
3 Raise
Four
4 Venus
Di Mildew
5 Limehouse
Blues
6 T.J
7 My
Shining Hour
8 In The
Kitchen
9 Rio Dawn
Fonte: MORGAN ENOS (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário