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sexta-feira, 24 de setembro de 2021

DERRICK GARDNER & THE BIG DIG ! BAND – STILL I RISE (Impact)

O trompetista Derrick Gardner é um aluno da era 1990, onde Frank Foster liderou a Count Basie Orchestra, uma conexão que é imediatamente evidente nas vocalizações e misturas que ele concebeu para a sua Big dig! Band, tão bem quanto em sua dedicação infatigável ao suíngue.

Embora, em toda a parte, a entonação seja celebratória, uma seriedade de propósito aprofunda o trabalho de Gardner. “Still I Rise” foi composta em honra da falecida Maya Angelou. Sua força ascensional, brilhantismo e ímpeto harmônico, que invoca a determinação inflexível dela e a afirmação de fé, que permeava o trabalho e a vida dela —luta, prazer e vitória dançam fundidas em uníssono. Como um hino, “Melody for Trayvon” é a oferta mais reflexiva do trabalho, com mistura harmônica ricamente texturada e trabalho solo aprofundado, especialmente o solo do alto de Mark Gross, que relembra Johnny Hodges em sua melifluidade. Gardner também homenageia o papel dos modelos e mentores em diversas composições, incluindo “Blues à la Burgess” dedicada ao seu pai, o trompetista Burgess Gardner. O legado de Basie faz-se sentir bastante forte em “8 Ball, Side Pocket”, uma reimaginação blueseira de “Corner Pocket” de Freddie Green, que constrói uma introdução como o piano de Basie por parte de Zen Zadravec através de solos do tenorista Tristan Martinuson e de Zadravec (outra vez) na passagem da banda bem encorpada, que grita e testemunha com o clássico brio de Kansas-City-ao-Harlem. Sintonizando o espírito de Green, Kasey Kurtz estabelece um modelo seguro e infalível de uma guitarra rítmica suavizada ao longo do trabalho.

Também brincando através deste trabalho há um ebuliente senso de alegria de Gardner, mais evidente no eletronicamente ajustado encerramento em “Heavens to Murgatroyd!”, no qual ele habilmente descreve como “uma miscelânea de ramos do caos”. No seu centro, entretanto, está um suingador muito correto, vigoroso e bem encorpado, empoderado por solos poderosos e encorpados a partir de todas as partes interessadas. Gardner é inteligente o bastante para usar a eletrônica como recursos inovadores e deixa os “reais” instrumentos tomar conta da música , que é , depois de tudo, o que nós temos, aqui, para “dig!- NT: investigar” em primeiro lugar.

Faixas : Push Come da Shove; Still I Rise; Soulful Brother Gelispie; Melody for Trayvon; Blues a la Burgess; 8 Ball, Side Pocket; Heavens to Murgatroyd!

Músicos : Derrick Gardner: trompete; Bijon Watson: trompete; Jeff Johnson: baixo acústico; Curtis Taylor: trompete; Andrew Littleford: trompete; Mark Gross: saxofone alto; Greg Gatien: saxofone alto; Rob Dixon: saxofone tenor; Tristan Martinuson: saxofone tenor; Ken Gold: saxofone barítono; Vincent Gardner: trombone; Joel Green: trombone; Anthony Bryson: trombone; Bill Green: trombone; Zen Zadravec: piano; Luke Sellick: baixo; Curtis Nowosad: bateria.

Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=yqAFuS5O-Sc

Fonte: DAVID WHITEIS (JazzTimes)

 

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