O clarinete baixo o fez para mim. Hazar merece bravo louvor
primeiro por seu virtuosismo no saz (um alaúde como um instrumento persa), então
passou para a guitarra acústica e destruiu tudo em uma estrada diferente. Porém,
este clarinete baixo —tocado por Piotr Torunski em diversos números aqui, exibindo
sua efervescência silvestre em baixo registro— se encaixa, assim, saborosamente
com voos sempre elegante de Hazar.
O muito elogiado estéreo biauricular do álbum, ao menos no CD,
não é, aproximadamente, tão peculiar quanto minhas contendas anteriores com
tais coisas, embora soe, efervescente e diferentemente, pode ocasionalmente
enrolar o interior da minha cabeça. O sensacional convidado Al Di Meola revela
uma marca modesta de surpresa prazerosa. O convidado aparece também ao cajón em
determinadas passagens, mas ele e Hazar também se alternam na vibração decrescente
para as notas declinantes de “Spain” de Chick Corea”.
“Donna Lee” manifesta a corrida de obstáculos que Charlie
Parker tinha em mente, mas com um piano não cerimonioso de Mike Roelofs e uma
percussão distante de Mehmet Akatay, sugerindo uma jam depois do expediente sobre um uísque forte. “Summertime” encontra
todos os instrumentistas—Hazar, Roelofs, Akatay e Torunski—voando em fragmentos
a partir de cada canto da mistura, jogando cada cumprimento musical e umas
poucas piadas. Ouça isto em fones de ouvido para um completo efeito. Você
necessitará para a mistura. Porém, você manterá a complexidade humana.
Faixas
1 Made
For Wesley
2: Spain
apresentando Al Di Meola
3 Bossa
Dorado
4 Black
Orpheus
5 Made
In France
6
Summertime
7 For Sephora
8 Donna Lee
9 Le Vieux Tzigane
https://www.youtube.com/watch?v=Vv9_C8ySo-M
Fonte: ANDREW
HAMLIN (JazzTimes)
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