playlist Music

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

ART HIRAHARA - BALANCE POINT (Posi-Tone)

Ao longo deste seu quinto álbum para o catálogo da Posi-Tone, o pianista Art Hirahara tem frequentemente filtrado sua música através de pedras de toque emocionais de sua vida, criando respectivas quantidades para um periódico sonoro. Em “Balance Point”, ele apresenta o que poderia ser chamado de sensibilidade New Age, enquanto compartilhando cortes de quaisquer traços fortes de estereótipo de música New Age. Este é um bem considerado testemunho para a paz, estabilidade e balanço espiritual acontecido para chegar no meio de uma terrível pandemia, que adiciona brilho ao empreendimento.

Para Hirahara, o balanço é alcançado em partes iguais fundamentadas e em ascendência, conforme referenciado, dentro do álbum, em Henry David Thoreau. Ele não se esquiva do sentimento. A abertura solo, “Mother’s Song”, foi inspirada em uma canção de ninar brasileira ou em metáforas da New Age, como quando ele denomina “Ascent ” após o final repousando em pose de yoga. Porém, registre-se a firme delicadeza do seu toque (reminiscente de Chick Corea), a modéstia da sua abordagem e o passo variado da sua lista do trabalho, purificando qualquer ceticismo.

Seis das 13 músicas são interpretadas por um trio composto pelo baterista Rudy Royston e pelo baixista Joe Martin, uma seção rítmica com imaginação para iluminar a balada acabada, “Homage”. A proficiência impulsiona os sensíveis ritmos afrocêntricos do tributo a Randy Weston “Blessed Son, Mr. Weston”. Observamos a propensão para envolver-se em uma virada de sapateado em “Had It Happened” (um contrafato de “It Could Happen to You”) e a força para estabilizar a estrutura à la Cecil Taylor de “Fulcrum”. À semelhança do terceiro disco de Hirahara pela Posi-Tone, “Central Line”, o pianista condimenta a mistura com um saxofonista convidado em poucas músicas. Melissa Aldana prova ser uma escolha perspicaz, entregando perseverante escalada de uma centelha em uma fogueira ao ar livre no título da canção e adicionando uma voz benvinda para o melancólica “Lament for the Fallen”.

Esta canção final foi originalmente destinada a homenagear as autoridades da improvisação que faleceram. A pandemia criou um ramo mais completo, e lança-se no contexto de uma nova era mais incerta.

Faixas : Mother's Song; Blessed Son, Mr. Weston; Balance Point; Ascent; G-Yokoso; Had It Happened; A Fine Line Between; Like Water; Prelude To A Kiss; Fulcrum; The Path Of The Gods; Homage; Lament For The Fallen

Músicos: Art Hirahara: piano; Melissa Aldana: saxofone; Rudy Royston: bateria; Joe Martin: baixo.

Fonte: BRITT ROBSON (JazzTimes)

 

 

Nenhum comentário: