Bill O'Connell tem o bastante para dizer com seu piano em
tempos recentes, basicamente realizando uma sessão por ano no selo Savant. E com uma exploração dentro de
um formato solo, uma viagem com um trio ampliado, e empreendimentos promovendo
um conglomerado de tamanho médio com pesos-pesados, ele é certamente atravessado
por uma completa expansão. Porém, com “Wind Off The Hudson”, claramente, o exibe
ainda mantendo a ampliação do campo.
The Afro Caribbean
Ensemble, sua mais ampla e recente gravação, um grupo indicativo de um alargado
ponto de vista do seu trabalho como diretor de uma similar turma de trabalho na
Rutgers University , algo similar ao
seu Latin Jazz All-Stars. Esse é
apenas maior e mais incisivo. Um grupo com dez integrantes com som sólido, pode
incrementar as proporções sonoras da orquestra, como demonstrado no início da
faixa título ou pode reduzir o tamanho do grupo, como ouvido periodicamente na
música seguinte, "Gospel 6".
Estas fileiras contêm bastante poder de fogo para
ultrapassar pequenos países—a presença dos saxofonistas Craig Handy, Ralph
Bowen e Gary Smulyan, mais o trompetista Alex Sipiagin e o trombonista Conrad
Herwig, deveria pintar claramente um quadro vigoroso —e cada membro da banda
está adequado para fazer bom uso. Necessita prova? Confira a poderosa seção
rítmica de O'Connell, formada pelo baixista Lincoln Goines, pelo baterista
Robby Ameen e pelo percussionista Roman Diaz apoiando um fumegante Sipiagin (e
outros solistas) em "Jerry's Blues", um peã para o falecido Jerry
Gonzalez. Ou registra o caminho da flauta de Andrea Brachfeld, que adiciona diferentes
pesos e dimensões texturais pungentes em "I Don't Have The Answers". É
uma coisa importante ter toda esta série de talentos em um único local, mas é
inteiramente algo mais para saber como organizar tudo, como O'Connell, na
maioria das vezes, certamente faz.
Os primeiros quatro números—todas inéditas—apontam através
de uma mente fértil a construção de ideias de um quadro relativamente claro. Porém,
O'Connell está apenas, provavelmente, recontextualizando ou personalizando clássicos,
assim como ele está construindo a partir de um arranhão. Adicionando uma
interpretação engenhosa de "Oye Como Va" a "Perdido" com uma
vibrante nova cobertura na pintura, uma "Transition" que sublinha um
encantamento melódico oriental com jazz latino fundamentando em um encrespado
contraponto em "C Jam Blues", operando distante da visão de Ellington,
O'Connell arrisca sua reivindicação como um arranjador digno de nota.
Em “Wind Off The Hudson”, é difícil saber se devemos estar
mais impressionados com a pena imaginativa de O'Connell, os dedos com raciocínio
rápido ou perfis espertos contratados. Porém, o álbum não requer uma escolha. Parte
da beleza está sendo capaz para, uma vez mais, o aquecimento da beleza do
estilo de compor, com o aquecimento providenciado pelo homem e a incandescência
apresentada belos seus companheiros estimados da banda.
Faixas: Wind
Off The Hudson; Gospel 6; Jerry's Blues; I Don't Have The Answer; Oye Como Va;
Perdido; Cot Cha; Transition; C Jam Blues; Discombobulation.
Músicos: Bill
O'Connell: piano; Andrea Brachfeld: flauta (1, 3, 5, 7-10), flauta alto (4);
Craig Handy: saxofone alto (1-3, 6, 7, 9, 10), saxofone soprano (8); Ralph
Bowen: saxofone tenor; Gary Smulyan: saxofone barítono; Alex Sipiagin: trompete,
flugelhorn (4); Conrad Herwig: trombone; Lincoln Goines: baixo elétrico; Robby
Ameen: bateria; Romaz Diaz: congas (1-3, 5-10).
Fonte: DAN
BILAWSKY (AllAboutJazz)
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