Se um sexteto—ou um grupo de qualquer tamanho— é para ser
medido pela soma de suas partes, o NY
Sextet do trombonista John Fedchock prospera com voo de cores, assim como incorpora
meia dúzia dos mais finos músicos de jazz que Nova York tem a oferecer. Como
nós sabemos, de qualquer modo, uma inclusiva avaliação repousa mais distante do
que isto, ainda mais que os músicos poderiam simplesmente colocar seus
instrumentos no palco e esperar os aplausos.
Sim, talento musical, seguramente, providencia uma vantagem,
mas acima de tudo os músicos devem abraçar a música que é atraente e merecedora
de audição. Fedchock assegura que atingiu este platô. Como um
compositor/arranjador ele não tem nada a provar, tendo apresentado sua
criatividade com o celebrado Woody Herman Herd em 1980 e composto para grupos
grandes e pequenos desde então, incluindo seu nominado ao Grammy, New York Big Band. Cinco dos oito
números em “Into the Shadows” são inéditas de Fedchock e cada uma é – acima de
qualquer dúvida — sedutora e valiosa para audição. Boas como elas são, ele viaja melhor nos standards—"I Should Care","Nature
Boy", "Star Eyes"—usando seu especial poder de criatividade para
emprestar-lhes incomum frescor e vitalidade. "I Should Care", usualmente
interpretada como uma balada, é reformulada como um alegre tremular de bandeira,
"Nature Boy" é exibida com uma balanço afro-latino e "Star
Eyes", cuja adorável melodia não necessita de ajuda, é dada uma
reviravolta harmônica e rítmica.
Mesmo assim, Fedchock salva o melhor para o final: a feérica
"On the Edge", primeiro gravada com a New York Big Band, um suingue firme no qual todos são vigorosos e
ágeis. E falando de "todos", é tempo de identificar os nomes. O trompetista
Scott Wendholt e o saxofonista tenor Walt Weiskopf compartilham a linha de
frente com Fedchock. A ágil e perceptiva seção rítmica consiste no pianista
Allen Farnham, no baixista David Finck e no baterista Eric Halvorson, uma
substituição competente do antigo baterista escolhido de Fedchock, o falecido
Dave Ratajczak. A sessão inicia com outro "standard", este bem disfarçado ("Invitation" de
Bronislau Kaper, renomeada "RSVP"), no qual Fedchock realiza o
primeiro dos diversos saborosos solos, seguida na ordem por Farnham, Wendholt e
Weiskopf e intercâmbios em quatro compassos com Halvorson. Embaralhando Fedchock,
"Alpha Dog" é simplesmente charmosa com a calorosa e rítmica "Manaus",
dedicada a uma cidade do Brasil, capital do Estado do Amazonas.
Após "I Should Care" e "Nature Boy",
Fedchock muda o passo com "Into the Shadows", no qual seu expressivo
trombone estabelece a melodia e estabelece o palco para seu próprio solo
fervoroso e outros por Wendholt e Farnham. Solos são, realmente, outros
aspectos impressionantes do álbum, como todos têm uma aguda e perceptiva voz e usa
a boa vantagem. A estrutura, entretanto, é Fedchock e está aqui, que “Into the
Shadows” cresce acima do costumeiro e prova seu valor como um álbum, cuja primazia
e estabelecimento do poder são autoevidentes.
Faixa: RSVP;
Alpha Dog; Manaus; I Should Care; Nature Boy; Into The Shadows; Star Eyes; On
The Edge.
Músicos: John
Fedchock: trombone; Walt Weiskopf: saxofone; Scott Wendholt: trompete; Allen
Farnham: piano; David Finck: baixo; Eric Halvorson: bateria.
Fonte: Jack
Bowers (AllAboutJazz)
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