Em “Virtue”, derivada exclusivamente das
composições de John Zorn, os guitarristas Bill Frisell, Julian Lage e Gyan
Riley colocam um galardão na delicadeza, melodia e lirismo, enquanto convocando
um trabalho reminiscente de “The Guitar Trio” de John McLaughlin, Al Di Meola e
Paco De Lucía.
A comparação é imediatamente aparente na
evocativa abertura de “Juliana”, inspirada em Julian of Norwich, uma abadessa
do Século XIV e uma das fundadoras do misticismo cristão. Os três guitarristas
vêm à tona com deslumbrante virtuosismo neste labirinto intricado de arpejos
sobre passagens coloridas e no terreno do tempo de parada. Em contraste, a
dissonância, uso dramático do espaço e técnicas alargadas em “Visiones” e
“Infernal Night (Sin Is Behovely) ”, relembra o LP solo de Bola Sete, “Ocean”,
de 1975. O rubato “Divine Revelations” é uma exploração mais ilimitada de um
entonação e textura de um trio solidário, e a suavemente meditativa “Per Amica
Silencia Lunae” exibe incomum sensibilidade e um misterioso pensamento de grupo.
Para acessibililidade completa, entretanto, não há nada mais esperançosa e
contagiante que “Conveniens”. Trabalho compacto do grupo, habilmente executado com
elegância e gosto impecável por parte do time de instrumentistas.
Faixas:
Virtue: Juliana; Apart From The World; Visiones; Conveniens; Divine
Revelations; Per Amica Silencia Lunae; The Hazelnut; An Orb-Like Canopy Of
Gentle Darkness; All Shall Be Well; The Ground Of Our Beseeching; Ancrene
Wisse; Infernal Night (Sin Is Behovely). (46:25)
Músicos: Bill
Frisell, Julian Lage, Gyan Riley, guitarra.
Fontes: Bill Milkowski (DownBeat)
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