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quarta-feira, 16 de março de 2022

BINKER & MOSES - ESCAPE THE FLAMES (Gearbox)

Embora, as performances ao vivo ainda estejam paralisadas, vários meses passados registraram uma avalanche de lançamentos de gravações de concertos existentes em arquivo.

O saxofonista Binker Golding e o baterista Moses Boyd capturaram alguma magia em uma noite de Junho de 2017 no “Total Refreshment Centre” em Londres, trabalhando através da primeira metade do seu álbum, de 2017, “Journey To The Mountain Of Forever (Gearbox) ”. Assim, muitas das composições em “Escape The Flames” são oportunidades para Boyd encontrar cada batida impecável para impulsionar o toque de Golding. Surpreendentemente, entretanto, o saxofonista toca moderadamente ao longo da noite. Isto não quer dizer que não seja flamejante, apenas precisamente o que é necessário. Exibindo Golding mais ousado em “Trees On Fire”, definitivamente, pode induzir a uma cara feia. Porém, é a bateria de Boyd que é implacável, sempre na batida ainda que sempre encontre novos caminhos para ir além.

As coisas ficam mais abertas em “The Shaman’s Chant”, onde o par explicitamente prova a compatibilidade deles, tecendo em uníssono e dando aos ouvintes um senso das suas performances ao vivo, conforme constroem a energia do álbum. Há um circuito que ocorre organicamente, conforme confrontado pelo sequenciamento dos seus lançamentos em estúdio. Tem mais a fazer no tempo aberto que uma performance ao vivo lhes concedeu, conforme contestado pela intensidade bravia de uma sessão em estúdio. Ainda assim, “Escape The Flames” é uma destas performances ao vivo, que realmente mereceu um lançamento, independentemente da pandemia. O álbum, agora, poderia servir como uma espécie de consolo, providenciando um senso de conexão e descoberta, elementos capturados em suas mais fina forma em uma noite de verão em Londres.

Faixas: The Departure; Intoxication From The Jahvmonishi Leaves; Fete By The River; Trees On Fire; The Shaman’s Chant; Leaving The Now Behind. (66:41)

Músicos: Binker Golding, saxofone tenor; Moses Boyd, bateria.

Nota: Este álbum foi considerado, pela DownBeat, em dos melhores lançados em 2021 com a classificação de 4 ½ estrelas.

Fonte: Anthony Dean-Harris (DownBeat)  

 

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