Dizer que Mark O’Connor é um músico marcante é uma exposição
incompleta. Em sua carreira como violinista, ele em sua grande estreia Grand Ole Opry, quando adolescente, excursionou
com Stephane Grappelli, trabalhou com David Grisman e The Dregs, compôs muitos trabalhos clássicos e permanece uma figura
importante na categoria indefinida do movimento New Acoustic Music. O’Connor tem estado, consistentemente, ocupado
como violinista e compositor, que é fácil esquecer sobre seu toque na guitarra.
De volta a 1978, O’Connor gravou “Markology”, um álbum abrangente
que exibe sua guitarra em um sexteto com dois outros guitarristas, dois
bandolins (incluindo Grisman) e baixo. “Markology II” o apresenta como um
guitarrista solo em seis melodias tradicionais, “On Top Of The World” (que
estava no original “Markology”) e três das suas inéditas.
O’Connor pode improvisar, absurdamente, com linhas rápidas,
enquanto, claramente, articula cada nota. Nos números queridos como “Beaumont
Rag” e “Alabama Jubilee” suas ideias voam em velocidade cega, mas O’Connor também
apresenta um prazer óbvio, abraçando uma forte melodia tais como “Goin’ Home” e
“Shenandoah”.
Enquanto ouvintes podem debater se este é um álbum de jazz, eles
podem arguir que a guitarra tocada em “Markology II” é brilhante.
Faixas:
Markology II: Greensleeves; Goin’ Home; Beaumont Rag; Salt Creek; On Top Of The
World; Alabama Jubilee; Shenandoah; Flailing; Kamala Boogie; Ease With The
Breeze. (45:46)
Nota: Este álbum foi considerado,
pela DownBeat, em dos melhores lançados em 2021 com a classificação de 4 ½ estrelas.
Fonte:
Scott Yanow (DownBeat)
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