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segunda-feira, 25 de abril de 2022

GARY SMULYAN – OUR CONTRAFACTS (SteepleChase)

 A ideia de sobrepor novas melodias e linhas em progressões de acordes de composições pré-existentes tem sido em torno da transformação de Tadd Dameron para “What Is This Thing Called Love” de Cole Porter para a base bebop de “Hot House” e de Bird refinando “I Got Rhythm” dos Gershwin em “Moose The Mooche”. Smulyan segue ajustado com “Our Contrafacts”, uma sequência para seu trabalho, de 2018, pela SteepleChase, “Alternative Contracts”. A fórmula é a mesma e o toque similarmente fantástico.

Em um trio despojado com o baterista Rodney Green e o baixista David Wong, Smulyan oferece novas ideias para velhos temas, entregando-as em entonações expressivas e audazes em seu saxofone barítono. “Drink Up”, um descolado tempo de parada em uma frase musical repetida em “Angel Eyes” tem o líder soprando com gosto e toque blueseiro, com autoridade do hard-bop. Em uma energizada travessura através de “Homebody”, baseada em “You’d Be So Nice To Come Home To”, Smulyan e Wong estão frente a frente na traiçoeira linha como Tristano, com o baixista apresentando um trabalho de arco impressionante e Smulyan desencadeando alguns dos seus mais potentes solos do programa.

Ouvintes podem imaginar seus próprios jogos em atenção às origens dos contrafacts (empreitadas), enquanto ainda saboreia estas entonações robustas e profundas e linhas com tempo dobrado do instrumento de Smulyan ao longo do caminho.

Faixas: Quarter Blues; Drink Up; Homebody; It Happens; Miles Tones; Good Riddance; How Deep; Tritonious Monk; What’s Her Name; Sourpuss. (66:23)

Músicos: Gary Smulyan, saxofone barítono; David Wong, baixo; Rodney Green, bateria.

Fonte: Bill Milkowski (DownBeat)  


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