O pianista Marc Copland é o perfeito intérprete da música do
baixista Gary Peacock. O relacionamento musical do artista começou em torno de
três décadas atrás, e continua nestes dias. Peacock, melhor conhecido talvez
por sua longa parceria com o "Standards Trio" do pianista Keith
Jarrett tocou em numerosas gravações de Copland, incluindo “At Night
(Sunnyside, 1992)”, “Softly (Savoy Jazz, 1997)”, dois dos três visíveis
trabalhos de Copland, "New York Trio Recordings" pela Pirouet Records, “Modina ( 2006)” e “Voices
(2007)”, e quando Peacock lançou seu próprio trio , escolheu como pianista Copland,
em “Now This (2015)” e “Tangents (2017)” pela ECM Records.
Dada a história, “Gary”, as interpretações de piano solo de Copland
de sete composições distintas de Peacock, faz um senso perfeito. Assim, a
inclusão da música título, composta pela única esposa e colaboradora musical de
Peacock, Annette Peacock.
Com algumas notáveis exceções, composições de Peacock
inclina-se ao lado abstrato, com uma simplicidade e clareza de proposta. Eles,
também, brilham com uma luz reflexiva, incandescente com uma simples dinâmica cerebral
e luminescência mágica. Copland lidera estas canções dentro de território
sombrio, iniciando com uma tomada fúnebre em "Voice From The Past" de
Peacock de lançamentos iniciais do
baixista pela ECM. "Gary" de Annette Peacock segue esta, com Copland
criando um som que é um pouco solene como na sua abertura.
"Gaia", que inicia com o álbum de Peacock, “Now
This”, está infundido de um senso do desconhecido. Copland se faz mesmo mais
adorável aqui. Poucos pianistas têm o controle de complexidades harmônicas que Copland
possui, e seu discernimento daquele componente é uma completa exposição ao
longo de todo o trabalho. Seu uso de espaço também brinca em uma parte,
especialmente em "Moor", outra canção inicial de Peacock.
Este é um dos trabalhos profundamente belo gravado por Copland
— com seu toque flexível em completa exposição, criando acordes brilhantes e
delicados, melodias intocáveis por gravidade—mas é também amplamente um som
“cinza”, contemplativo, íntimo, mesmo, às vezes, melancólico—música sob um céu
de escassez, nuvens escuras, encerrando com uma das melodias mais reconhecíveis
e distintas de Peacock,"Vignette". Nos deixa , por um instante,
imaginando.......
Faixas: Voice From The Past; Gary; Gaia; Empty Carousel;
Moor; Random Mist; Requiem; Vignette.
Fonte: Dan McClenaghan (AllAboutJazz)
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