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quinta-feira, 28 de abril de 2022

MARC COPLAND – GARY (Illusions Music)

O pianista Marc Copland é o perfeito intérprete da música do baixista Gary Peacock. O relacionamento musical do artista começou em torno de três décadas atrás, e continua nestes dias. Peacock, melhor conhecido talvez por sua longa parceria com o "Standards Trio" do pianista Keith Jarrett tocou em numerosas gravações de Copland, incluindo “At Night (Sunnyside, 1992)”, “Softly (Savoy Jazz, 1997)”, dois dos três visíveis trabalhos de Copland, "New York Trio Recordings" pela Pirouet Records, “Modina ( 2006)” e “Voices (2007)”, e quando Peacock lançou seu próprio trio , escolheu como pianista Copland, em “Now This (2015)” e “Tangents (2017)” pela ECM Records.

Dada a história, “Gary”, as interpretações de piano solo de Copland de sete composições distintas de Peacock, faz um senso perfeito. Assim, a inclusão da música título, composta pela única esposa e colaboradora musical de Peacock, Annette Peacock.

Com algumas notáveis exceções, composições de Peacock inclina-se ao lado abstrato, com uma simplicidade e clareza de proposta. Eles, também, brilham com uma luz reflexiva, incandescente com uma simples dinâmica cerebral e luminescência mágica. Copland lidera estas canções dentro de território sombrio, iniciando com uma tomada fúnebre em "Voice From The Past" de Peacock  de lançamentos iniciais do baixista pela ECM. "Gary" de Annette Peacock segue esta, com Copland criando um som que é um pouco solene como na sua abertura.

"Gaia", que inicia com o álbum de Peacock, “Now This”, está infundido de um senso do desconhecido. Copland se faz mesmo mais adorável aqui. Poucos pianistas têm o controle de complexidades harmônicas que Copland possui, e seu discernimento daquele componente é uma completa exposição ao longo de todo o trabalho. Seu uso de espaço também brinca em uma parte, especialmente em "Moor", outra canção inicial de Peacock.

Este é um dos trabalhos profundamente belo gravado por Copland — com seu toque flexível em completa exposição, criando acordes brilhantes e delicados, melodias intocáveis por gravidade—mas é também amplamente um som “cinza”, contemplativo, íntimo, mesmo, às vezes, melancólico—música sob um céu de escassez, nuvens escuras, encerrando com uma das melodias mais reconhecíveis e distintas de Peacock,"Vignette". Nos deixa , por um instante, imaginando.......

Faixas: Voice From The Past; Gary; Gaia; Empty Carousel; Moor; Random Mist; Requiem; Vignette.

Fonte: Dan McClenaghan (AllAboutJazz)


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