Assim nós estamos, aproximadamente, batendo na porta em Fevereiro
de 2020, e nós estamos ouvindo os dois fascinantes lançamentos de Emmet Cohen de 2019. “Masters Legacy Series Vol. 4”, com Emmet Cohen apresentando George
Coleman—um bom precursor para o novo ano. E o paraíso sabe que nós podemos usar
um carregamento de bons arautos destes dias exaustivos.
O pianista/prodígio Emmet Cohen ama a História. Especialmente,
a História do Jazz. A legenda do sax, George Coleman, com afinidade sempre
confiável e responsiva à alma das coisas
que ele mesmo tem feito —como se, aos 84 anos , ele necessitasse qualquer
validação—integral para o fundamento, permanecendo ao lado de Miles Davis no
seminal “Seven Steps to Heaven (Columbia, 1963)” ou atuando com o aclamado “Maiden
Voyage (Blue Note, 1965)” de Herbie
Hancock e coacendendo o impetuoso fogo da liberdade que incendeia “Eastern
Rebellion Vol. 1 (Timeless, 1975)” com Cedar Walton, Sam Jones e Billy Higgins.
Este arrojado trabalho proclamatório—gravado ao vivo no Yamaha Artists Services em Nova York—inicia
com nada menos com o balanço definidor de Thelonious Monk, "Trinkle
Trinkle", com sua mão esquerda dominando os passos desafiantes para os
instrumentistas nesta particularmente sessão fina. A música tem um suíngue explosivo,
cortesia do baterista Bryan Carter e do baixista Russell Hall abrindo campo
para as cascatas de Cohen e o brilho de Coleman, persuadindo interjeições. Um
prolífico e inspirado compositor, o único original de Cohen, "For Big
G", soa correto no lugar entre os profundamente standards selecionados do trabalho, blues e baladas, sua jocosidade,
excitantes acrobacias invocando McCoy Tyner e Erroll Garner.
O álbum então se move, refletidamente, dentro de inspirado
modo descontraído. No cerne está "Don't Blame Me" de Jimmy McHugh —uma
música interpretada por muita gente de Yusef Lateef a Ethel Waters—é um suave
reservatório de graça de coquetel e lirismo adotado na maior parte em tempo
vagaroso, por meio disso permitindo a beleza de notas e suas performances para batizar
o ouvinte neste terno 9 1/2 minutos. Após algo que deve ser considerado algum standard de "On Green Dolphin
Street" de Monk (e o que é realmente standard
nas mãos destes rapazes?). Este tempo é uma valsa ascendente, "Ugly
Beauty", seguida pelo tranquilo cromatismo de "You've Changed" de
Bill Carey e Carl Fischer, outra destas canções cobrindo o grande espectro que
vai de Sarah Vaughan a Dexter Gordon. "Db Blues" é uma destas ondulações,
triunfantes, muito blues matizado que sinaliza o encerramento do trabalho.
É uma folia tola e uma mensagem louca para comparar um
manifesto artístico em relação a qualquer outro. E está cientificamente provado
que muitos se comprometem em tais discursos diários, deixa-nos possibilitar o
que acontece aqui. Deixe-nos apenas dizer com profunda sinceridade que com “Masters
Legacy Series Vol. 4”, Emmet Cohen apresentando George Coleman, Cohen produziu
uma estelar sucessora de uma tradição bastante fina, na qual ele louvavelmente
insertou em si mesmo.
Faixas :
Trinkle Trinkle; I Surrender Dear; For Big G; Don't Blame Me; On Green Dolphin
Street; Ugly Beauty; Triste; You've Changed; Db Blues.
Músicos : Emmet
Cohen: piano; George Coleman: saxofone tenor; Russell Hall: baixo; Bryan
Carter: bateria.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=cjojfOEtaeg
Fonte: Mike
Jurkovic (AllAboutJazz)
Nenhum comentário:
Postar um comentário