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terça-feira, 7 de junho de 2022

EMMET COHEN - MASTERS LEGACY SERIES VOLUME 4 : EMMET COHEN FEATURING GEORGE COLEMAN

Assim nós estamos, aproximadamente, batendo na porta em Fevereiro de 2020, e nós estamos ouvindo os dois fascinantes lançamentos de Emmet Cohen de 2019. “Masters Legacy Series Vol. 4”, com Emmet Cohen apresentando George Coleman—um bom precursor para o novo ano. E o paraíso sabe que nós podemos usar um carregamento de bons arautos destes dias exaustivos.

O pianista/prodígio Emmet Cohen ama a História. Especialmente, a História do Jazz. A legenda do sax, George Coleman, com afinidade sempre confiável e responsiva  à alma das coisas que ele mesmo tem feito —como se, aos 84 anos , ele necessitasse qualquer validação—integral para o fundamento, permanecendo ao lado de Miles Davis no seminal “Seven Steps to Heaven (Columbia, 1963)” ou atuando com o aclamado “Maiden Voyage (Blue Note, 1965)”  de Herbie Hancock e coacendendo o impetuoso fogo da liberdade que incendeia “Eastern Rebellion Vol. 1 (Timeless, 1975)” com Cedar Walton, Sam Jones e Billy Higgins.

Este arrojado trabalho proclamatório—gravado ao vivo no Yamaha Artists Services em Nova York—inicia com nada menos com o balanço definidor de Thelonious Monk, "Trinkle Trinkle", com sua mão esquerda dominando os passos desafiantes para os instrumentistas nesta particularmente sessão fina. A música tem um suíngue explosivo, cortesia do baterista Bryan Carter e do baixista Russell Hall abrindo campo para as cascatas de Cohen e o brilho de Coleman, persuadindo interjeições. Um prolífico e inspirado compositor, o único original de Cohen, "For Big G", soa correto no lugar entre os profundamente standards selecionados do trabalho, blues e baladas, sua jocosidade, excitantes acrobacias invocando McCoy Tyner e Erroll Garner.

O álbum então se move, refletidamente, dentro de inspirado modo descontraído. No cerne está "Don't Blame Me" de Jimmy McHugh —uma música interpretada por muita gente de Yusef Lateef a Ethel Waters—é um suave reservatório de graça de coquetel e lirismo adotado na maior parte em tempo vagaroso, por meio disso permitindo a beleza de notas e suas performances para batizar o ouvinte neste terno 9 1/2 minutos. Após algo que deve ser considerado algum standard de "On Green Dolphin Street" de Monk (e o que é realmente standard nas mãos destes rapazes?). Este tempo é uma valsa ascendente, "Ugly Beauty", seguida pelo tranquilo cromatismo de "You've Changed" de Bill Carey e Carl Fischer, outra destas canções cobrindo o grande espectro que vai de Sarah Vaughan a Dexter Gordon. "Db Blues" é uma destas ondulações, triunfantes, muito blues matizado que sinaliza o encerramento do trabalho.

É uma folia tola e uma mensagem louca para comparar um manifesto artístico em relação a qualquer outro. E está cientificamente provado que muitos se comprometem em tais discursos diários, deixa-nos possibilitar o que acontece aqui. Deixe-nos apenas dizer com profunda sinceridade que com “Masters Legacy Series Vol. 4”, Emmet Cohen apresentando George Coleman, Cohen produziu uma estelar sucessora de uma tradição bastante fina, na qual ele louvavelmente insertou em si mesmo.

Faixas : Trinkle Trinkle; I Surrender Dear; For Big G; Don't Blame Me; On Green Dolphin Street; Ugly Beauty; Triste; You've Changed; Db Blues.

Músicos : Emmet Cohen: piano; George Coleman: saxofone tenor; Russell Hall: baixo; Bryan Carter: bateria.

Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=cjojfOEtaeg

Fonte: Mike Jurkovic (AllAboutJazz)

 

 


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