Em seu quarto lançamento de um total planejado de 12 álbuns
compostos com diferentes grupos, o percussionista Florian Arbenz está tendo,
definitivamente, uma conversa interessante pela qual ele havia esperado.
No que terminou sendo um álbum de trio improvisado ao lado
do saxofonista Maikel Vistel e do baixista Francois Moutin, estes três
profissionais reuniram-se para realizar, verdadeiramente, uma grande sessão,
que é uma real explosão para ouvir repetidamente.
Todos aqui estão encontrando seus momentos e o humor certo
em todos os tempos corretos. Estes três encontram um nível de conexão sólida e é
surpreendente que eles não toquem juntos regularmente.
A tomada deles para “Bemsha Swing” de Monk é uma jam, com Moutin encontrando um balanço
que busca os quadris e comanda-os para todos se moverem no estúdio, espalhando
tudo, subsequentemente, dentro do alcance da audição seguindo a suíte. O solo
de Arbenz próximo ao encerramento não é qualquer coisa para deixar passar, tampouco,
mas isto foi, definitivamente, algo que pode ser sentido pela linha aparente do
baixo de Moutin. Todas as coisas estalam superfirmes com a tomada deles para “Freedom
Jazz Dance” de Eddie Harris, uma espécie soberba de suíngue que arrebata a
atenção cada vez que você a ouve e parece como a realização completa do título
nesta particular conversação entre estas três mentes trabalhando como uma.
Ainda com sua suavidade sendo soberbamente doce e sua
firmeza sendo extra dura, “Vulcanized” é uma adição ajustada para a série de “Conversations”
de Florian Arbenz, sabendo apenas convocar e fazer a magia acontecer na sala
como todos grandes instrumentistas. Ela produz confiança.
Faixas:
Bemsha Swing; Pandemia; Freedom Jazz Dance; A Soothing Thrill; Hackensack;
Scarlet Woman; Closer; Waltz For Debby. (40:16)
Músicos: Maikel Vistel, saxofone; Florian Arbenz, bateria,
percussão; Francois Moutin, baixo.
Fonte:
Anthony Dean-Harris (DownBeat)
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