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quinta-feira, 14 de julho de 2022

MATT MORAN TRIO - RETURN TRIP (Diskonife)

Vibrafone e órgão, ambos dotados de timbres ultrarricos, são um par incomum, quase um deleite sonoro, que Matt Moran e Gary Versace, respectivamente, refinam no segundo álbum deles com o baterista Tom Rainey. “Return Trip” é um pouco mais difuso, suas músicas são menos definidas imediatamente do que “Play Ball” de 2018. Porém, os dois álbuns são parte de uma coleção peculiar, com várias mudanças de humor, surpreendente e honestamente engajado.

Embora muito solta, a música, aqui, não é completamente livre, exceto talvez por “Sometimes That’s OK”, que gradualmente aquece a fervura controlada. Ainda que haja fragmentos de incursões estruturais da banda, que são delineados. Linha serpeteante de Moran em “Ripples”, seu modelo reiterado para Rainey atacar como na introdução para “Spring”. A melodia delicadamente desenvolvida da segunda mencionada é uma exceção, e “Effish” tem, ilusoriamente, elemento convencionais, também. Mais importante que o repertório são os ataques cintilantes de hard metal dos estilos de Moran e seus gestos líricos cintilam contra os acordes esponjosos de Versace e ostinatos do pedal do baixo, enquanto Rainey conecta-se com ambos. O som é envolvente, mas não estrondoso. Angularidade e dissonância são acolhidos, mas não são ostentatórios. Estes músicos confiam no processo e resultados da descoberta. Eles realizam giros inesperados e ,felizmente, expandem sutis balanços. “Return Trip” é melancólico, mas é mais sobre mistério que trevas.

Faixas: Ripples; Spring; Chord Conversation; Lush; Sometimes That’s OK; Effish; Peace And Integration. (35:47)

Músicos: Matt Moran, vibrafone; Gary Versace, Hammond B-3 organ; Tom Rainey, bateria.

Fonte: Howard Mandel (DownBeat)  

 

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