A determinação de Lage para colocar a robusta capacidade de
compor para seu amplo talento na guitarra faz “Squint” focado e solto. Sua propensão
para compor através da improvisação dos discursos de tais figuras icônicas como
o escritor James Baldwin e o poeta Nikki Giovanni contribuem, talvez, para a
natureza elástica do seu novo material, que é promovido pelo acompanhamento do
baixista Jorge Roeder e do baterista Dave King.
“Squint” inicia com uma adorável e prismática peça solo,
“Etude”, seguida pela suingante “Boo’s Blues”, em que foliões seguem um caminho
do Velho Oeste, sugerindo George Jones e Buck Owens. A faixa título é informada
por uma melodia cativante, bela colheita, um pouco grunge, um pouco Duane Eddy,
e um suingue punk de King. “Emily” de Johnny Mercer é romanticamente
personificada, a entonação de Lage é suntuosa e o andamento melodioso é pura
perfeição. Na condução mais difícil de “Familiar Flower”, dedicada a Charles
Lloyd, a execução rija do guitarrista e acordes amplos como amarelinha em torno
de da precisa bateria de King. “Day and Age” poderia ser de Bill Frisell. A
introdução rica do solo de “Quiet Like a Fuse” relembra Pat Metheny. “Short
Form” explode o território reservado, uma inquietante melodia singularmente familiar
é estruturada em um matiz agridoce.
Os fãs de Lage devorarão “Squint”. Novos ouvintes adicionarão
suas bençãos.
Faixas: Etude;
Boo’s Blues; Squint; Saint Rose; Emily; Familiar Flower; Day and Age; Quiet
Like a Fuse; Short Form; Twilight Surfer; Call of the Canyon.
Músicos: Julian Lage: guitarra; Jorge Roeder: baixo
acústico; Dave King: bateria.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=XvKuHHdb9sk
Fonte: KEN
MICALLEF (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário