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domingo, 14 de agosto de 2022

JULIAN LAGE - SQUINT (Blue Note)

 Algo consistentemente se destaca no toque da guitarra de Julian Lage em sua explosão de senso de energia. A música praticamente salta de Santa Rosa, Califórnia, os dedos naturais, suavemente capturando os ouvintes pelo ouvido e demandando imersão completa. Embora Lage reivindique estar indo para uma intenção de amor dobrado “impreciso” no seu álbum de estreia pela Blue Note, seus acordes em technicolor e escolha precisa que faz “Squint”, seu 12º lançamento como líder, ser tão extrovertido e jubiloso quanto uma solar celebração do 4 de Julho.

A determinação de Lage para colocar a robusta capacidade de compor para seu amplo talento na guitarra faz “Squint” focado e solto. Sua propensão para compor através da improvisação dos discursos de tais figuras icônicas como o escritor James Baldwin e o poeta Nikki Giovanni contribuem, talvez, para a natureza elástica do seu novo material, que é promovido pelo acompanhamento do baixista Jorge Roeder e do baterista Dave King.

“Squint” inicia com uma adorável e prismática peça solo, “Etude”, seguida pela suingante “Boo’s Blues”, em que foliões seguem um caminho do Velho Oeste, sugerindo George Jones e Buck Owens. A faixa título é informada por uma melodia cativante, bela colheita, um pouco grunge, um pouco Duane Eddy, e um suingue punk de King. “Emily” de Johnny Mercer é romanticamente personificada, a entonação de Lage é suntuosa e o andamento melodioso é pura perfeição. Na condução mais difícil de “Familiar Flower”, dedicada a Charles Lloyd, a execução rija do guitarrista e acordes amplos como amarelinha em torno de da precisa bateria de King. “Day and Age” poderia ser de Bill Frisell. A introdução rica do solo de “Quiet Like a Fuse” relembra Pat Metheny. “Short Form” explode o território reservado, uma inquietante melodia singularmente familiar é estruturada em um matiz agridoce.

Os fãs de Lage devorarão “Squint”. Novos ouvintes adicionarão suas bençãos.

Faixas: Etude; Boo’s Blues; Squint; Saint Rose; Emily; Familiar Flower; Day and Age; Quiet Like a Fuse; Short Form; Twilight Surfer; Call of the Canyon.

Músicos: Julian Lage: guitarra; Jorge Roeder: baixo acústico; Dave King: bateria.

Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=XvKuHHdb9sk

Fonte: KEN MICALLEF (JazzTimes)

 

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