Para o projeto de
improvisação sob a adequada alcunha Open
Question, cinco músicos agradáveis — multi-instrumentistas Daniel Carter,
saxofonista/ manipulador de FX Ayumi Ishito; pianista/ tocador de Wurlitzer
Eric Plaks, baixista acústico Zach Swanson e o baterista Jon Panikkar — reunido
no Big Orange Sheep, Brooklyn, em 11
de Novembro de 2020, para tomar a reserva da reflexão que estava na loja. A
reflexão estava com eles.
Com a evidência do resultado gravado, dividido em dois volumes,
com o primeiro tendo sido lançado, o quinteto evocou um lançamento,
saborosamente inovador e interiormente maleável, free. Move-se organicamente de uma tonalidade e ritmos identificáveis
para seus opostos, com uma fluidez especial da banda, além de nuance e senso de
espaço.
A identificação idiomática vem a ser uma das variáveis no
pensamento do grupo em sua expressiva paleta. A faixa de abertura, por exemplo,
é chamada simplesmente “Blues” e inicia com espírito rítmico cambaleante, que
poderia ser relacionado ao blues, menos as mudanças de acordes. O arranjo
inicia a metamorfose, e ao final da peça de 12 minutos, tem a forma mudada para
estrondar em uma zona livre, despojado de tonalidade ou ritmo determinado. A
adequadamente denominada “Dimly-lit Platform” projeta o caráter de uma balada
transtonal e desossada, enquanto a música de encerramento, “Synchronicity”, aumenta
a catarse com intenso sopro livre.
Verdade que esta canção título, e o álbum em geral, sincroniza
a importância da conspiração coletiva sobre o destaque individual, adicionando
ao notável projeto uma conexão interna e externa e algo difícil de definir como
fator X, mantendo todos juntos.
Faixas:
Blues; Dimly-lit Platform; Confidential BBQ; Synchronicity. (43:51)
Músicos: Daniel Carter, trompete, flauta, clarinete, saxofones
soprano, alto e tenor; Ayumi Ishito, saxofone tenor, FX; Eric Plaks, piano,
Wurlitzer; Zach Swanson, baixo acústico; Jon Panikkar, bateria.
Fonte: Josef Woodard (DownBeat)
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