Em “Reimagined!”, a superlativa big band do neozelandês, Zealander Rodger Fox, adota um olhar novo
sobre a música de Sir Dave Dobbyn, um dos mais homenageados daquele país e
amado pelos músicos. Contudo, Dobbyn passou sua celebrada carreira nos campos
do pop e rock. Suas evocativas composições emprestam bem, a elas mesmas, luminosidade
e suíngue às interpretações da orquestra, composta por dezessete membros, de Fox
e mais que meia dúzia de bem conhecidos artistas convidados dos Estados Unidos.
Mesmo assim, há uma batida pesada na maioria dos números
para seduzir suas origens não jazzísticas, e estes ritmos são primorosamente
administrado pelo cronometrista residente da banda, Lance Philip, ou o
baterista convidado Gregg Bissonette (em quatro números). Falando dos
convidados, a inigualável liderança do trompete de Wayne Bergeron em "A
Bridge on Fire" e "Walking in Light", enquanto o trombonista
Francisco Torres—que arranjou "Magic (What She Do)"—e o solo do guitarrista
Larry Koonse em "Welcome Home", o guitarrista Josh Smith em
"Love You Like I Should", o trombonista baixo Bill Reichenbach em
"Bridge", o saxofonista tenor Bob Sheppard em "Outlook for
Thursday". Fox, um soberbo trombonista por seu próprio mérito, é exibido (surdinado)
em "Walking in Light" e solos com o tenor de Oscar Laven em
"Magic".
Ao lado de Torres, os arranjadores discernentes incluem Thomas
Faure, Vaughn Roberts, Reggie Watkins, Torsten Maass, Alan Baylock, Daniel
Hayles, Lauren Ellis, Callum Au e a liderança do alto de RFBB, Bryn van Vliet, cada
um deles impregna a música de Dobbyn com uma vivacidade de jardim fresco e
vivacidade. Van Vliet é um solista admirável, como são Laven, o saxofonista
barítono Frank Talbot, os trompetistas James Guilford e Jack Harre, os trombonistas
Kaito Walley e Damian Forlong, o guitarrista Deane Hunter e o pianista Anita
Schwabe, que tem todas estas bases bem cobertas.
Ouvindo “Reimagined!” é parecido como ouvir as canções dos Beatles interpretadas
por outros grupos, em que alguns aficionados, que nunca foram fãs dos Beatles,
devem reconhecer que a música em si mesma não é ruim, de fato, muitas delas,
uma vez que os Beatles foram removidos
da equação, sendo completamente prazerosa. O mesmo permanece verdade para a
música de Dobbyn, que é louvável em seus próprios termos, mas com maior razão
quando animada pelo empoderado RFBB.
Faixas: Bliss;
Love You Like I Should; Be Mine Tonight; A Bridge on Fire; Magic (What She Do);
Loyal; Walking in Light; Just Add Water; Welcome Home; Outlook for Thursday;
Slice of Heaven.
Músicos: Rodger
Fox: trombone; Jack Harre: trompete; Cameron Robertson: trompete; James
Guilford: trompete; Chris Selley: trompete; Wayne Bergeron: trompete ;Bryn van
Vliet: saxofone alto; Nicholas Baucke-Maunsell: saxofone tenor; Oscar Laven:
saxofone tenor; Dylan Holmes: saxofone tenor; Louisa Williamson: saxofone alto;
Frank Talbot: saxofone tenor; Bob Sheppard: saxofone tenor; Christopher Fox:
trombone; Kaito Walley: trombone; Damian Forlong: trombone; Kurt Gibson:
trombone; Francisco Torres: trombone; Bill Reichenbach: trombone baixo;Deane
Hunter: guitarra elétrica; Larry Koonse, Josh Smith: guitarra; Anita Schwabe: teclados;
Rory Macartney: baixo elétrico; Lance Philip: bateria; Gregg Bissonette: bateria.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=R25Yqf7k82c
Fonte: Jack
Bowers (AllAboutJazz)
Nenhum comentário:
Postar um comentário