Os saxofonistas Tim Berne e Chris Speed formaram o Broken Shadows em 2017 para tocar em um
trabalho no Korzo, um restaurante no Brooklyn.
Eles mantiveram a banda, que também inclui músicos do Bad Plus, Dave King e Reid Anderson, em ação, porque queriam um
grupo, que pudesse, facilmente, se reunir quando estivessem em Nova York. Enquanto,
fundamentam suas regras — nenhuma canção inédita, nenhum ensaio, nenhuma
partitura no palco — devem conduzir o ouvinte a esperar deles a busca de standards, os músicos optaram, em vez
disto, interpretar composições que eles conhecem, porque desde cedo os
entrelaçaram em um DNA coletivo.
As doze faixas de “Broken Shadows” (expandido a partir das
10 anteriores da edição, apenas em vinil, pela Newvelle Records) são esboçadas a partir do trabalho de Ornette
Coleman e de seus associados, Charlie Haden e Dewey Redman, e o mentor de Berne,
Julius Hemphill. Eles remontam ao tempo de Coleman com a Atlantic, mas desde a combinação da formação das bandas do final
dos anos 1960 e início dos anos 1970 com Redman, estes anos são especialmente
bem representados.
Embora algumas das faixas sejam bem conhecidas, eles não se
estendem no óbvio. O mais bem representado álbum de Coleman, “Crisis”, é um dos
mais obscuros, e embora “Dogon A.D” seja, indubitavelmente, o trabalho mais
conhecido de Hemphill, “Body” é uma faixa mais profunda. E o tratamento do quarteto
para o material parece especialmente informado pelo foco vigoroso e melódico,
que Coleman adotou em “In All Languages”. Apenas três faixas ultrapassam quatro
minutos de duração, e nenhuma passará sem imprimir seu tema em sua memória.
Faixas:
Street Woman; Body; Toy Dance; Ecars; Civilization Day; Comme il faut; Dogon
A.D.; C.O.D.; Una Muy Bonita; Song For Che; Walls-Bridges; Broken Shadows. (44:31)
Músicos: Tim Berne, alto; Chris Speed, saxofone tenor; Reid
Anderson, baixo; Dave King, bateria.
Para conhecer m pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=oN8xdl0VFxc
Nota: Este álbum foi considerado, pela DownBeat, como um dos
melhores lançados em 2021 com a classificação de 4 estrelas.
Fonte: Bill Meyer (DownBeat)
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